Girl power! O empoderamento e orgulho negro de Beyoncé

Girl power O empoderamento e orgulho negro de Beyonce

“Ser nº 1 não é mais a minha prioridade”. Dá para acreditar que Beyoncé, a diva pop das divas pop e dona de diversos topos nas principais paradas musicais, não se importa mais com o ápice das vendas e reproduções de seus discos e músicas? Pois é, parece surreal, mas a cantora se consolidou na indústria que seu impacto é visto muito além dos shows.

Na última segunda-feira (9), a edição canadense da revista Elle soltou as diversas capas, o ensaio fotográfico - muito lindo, por sinal -  e a entrevista exclusiva com a Queen B como parte da publicação de janeiro de 2020 do veículo. Com pautas mais abertas às evoluções do mundo no geral, Beyoncé abriu o coração sobre a maternidade, o amor e o trabalho - que é marcado por fases poderosas e a celebração, acima de tudo, da representação negra dentro de um universo seletivo.

Uma das artistas referência através das décadas, suas produções e discursos se tornaram pontos de força para aqueles que a admiram e/ou curtem apenas as músicas. Bey se tornou uma potência!

Confira os momentos girl power de Beyoncé:

Mulheres, uni-vos!

Como parte do disco 4, a esposa do rapper Jay-Z mostrou todo o seu poder com a faixa Run The Word (Girls), de 2011. Sendo a estrela que se conhce, Beyoncé organizou uma coreografia impecável para o clipe que ainda teve figurinos muito bem pensados para transmitir a fortaleza da mulher.

Como ela diz em uma das estrofes: "Minha persuasão pode construir uma nação".

Lemonade 

Capa do álbum Lemonade

Em 2013, Beyoncé revolucionou o modo de lançamento de álbuns e produções dos mesmo ao lançar, de surpresa, o disco Beyoncé. O trabalho foi sucesso em todo canto, emplacou hits como Drunk In Love e XO e trouxe ainda a emocionante Pretty Hurts, que critica o sistema da sociedade em cobrar a perfeição da mulheres o tempo todo.

Mas então ela decidiu, novamente, vir de surpresa com o Lemonade, em 2016. O disco ganhou um filme muito elogiado, divulgado juntamente com a HBO, e faz uma narrativa de superação e celebração à cultura negra.

Em meio as parcerias com Kendrik Lamar e Jack White, a mãe de Blue Ivy, Rumi e Sir construiu uma narrativa em cima de uma mulher negra que redescobre as suas raízes e faz delas o seu amuleto e a sua força para enfrentar e superar uma traição. "He better call Becky with the good hair". (É melhor ele chamar a Becky de cabelo bom)

Coachella/Homecoming

Por conta da gravidez dos gêmeos Rumi e Sir, Beyoncé precisou cancelar a sua participação no festival Coachella de 2017. Talvez isso tenha sido um ótimo sinal porque ela quebrou a internet, a audiência e a história do evento com uma apresentação de arrasar em 2018. 

Teve muita coreografia, visuais lindos, uma orquestra e um feito: ser a primeira mulher negra a fazer um show como atração principal. 

A grandiosidade do show se tornou um documentário para a Netflix, chamado Homecoming, que acabou dando nome ao álbum ao vivo da aparesentação. A representatividade da Queen B foi tão marcante que bastava olhar para as pessoas que assistiam a cantora no festival.

Ivy Park

Foi lá em 2016 que Yoncé demonstrou o lado empresarial ao dar ao mundo fitness a sua coleção de roupas chamada Ivy Park, em parceria com a fast fashion Topshop. Agora, em 2019, ela reviveu a grife ao lado da alemã Adidas para expandir o negócio: uma marca além do fitness, apostando em modelitos mais casuais, com tênis e sem gênero.

"Essa nova linha [Ivy Park x Adidas] é muito divertida e foi elaborada para a criatividade, para o poder supremo", contou ela à Elle. "Eu mantive o foco em desenhar uma coleção unissex de sapatos e vestuário porque eu vi muitos homens usando Ivy Park. A maneira que eles abraçaram a marca é um presente inesperado. Eu gosto da beleza das roupas de gênero neutro e de quebrar as regras da moda tradicional. Eu dei uma chance a mim mesma quando eu comprei a minha grife de volta. Todos temos a confiança em nós para nos dar chances de arriscar e apostar em nós mesmos.", afirmou a estrela para a Elle Canadá.

“Ser nº 1 não é mais a minha prioridade”. Dá para acreditar que Beyoncé, a diva pop das divas pop e dona de diversos topos nas principais paradas musicais, não se importa mais com o ápice das vendas e reproduções de seus discos e músicas? Pois é, parece surreal, mas a cantora se consolidou na indústria...
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