Golpistas internam idosa para vender sua casa em São Paulo

Parece filme, mas aconteceu em São Paulo! Uma idosa foi vítima de um golpe e internada de forma compulsória em uma clínica de repouso em Santa Isabel, na capital paulista. Os criminosos tinham o objetivo de vender a casa da mulher, avaliada em R$ 1 milhão. As informações são da Record TV.

A vítima afirmou à emissora que mora na residência há cerca de 20 anos e cuidava de uma amiga, que acabou falecendo. A casa, então, foi herdada pela idosa.

Os golpistas planejaram tirar a idosa da residência e interná-la em uma clínica. A vítima afirmou que estava no endereço quando uma ambulância surgiu na porta de sua residência, com os golpistas arrombando a porta. Um deles disse que um mandado judicial havia sido expedido e afirmou que a mulher teria que acompanhá-los a uma clínica, para fazer alguns exames.

Lá, os golpistas haviam pago três meses de internação para que a idosa fosse impedida de voltar para a residencia. Porém, os próprios funcionários da clínica perceberam que a mulher não tinha problemas mentais, como relatado pelos golpistas.

Com a idosa internada, os golpistas foram até o imóvel com uma caçamba para tirar os pertences dela de lá. A vizinhança estranhou a ausência da antiga proprietária no local.

Um homem, identificado como Rodrigo Nascimento Martins,afirmou que havia comprado a casa de um “vigia da rua”. Segundo os vizinhos, o homem planejava ficar com a residência. Ele disse à Record TV que a antiga moradora, que faleceu, prometeu a ele que a casa seria dele, sem nenhum documento ou escritura que comprovasse o fato.

Além disso, de acordo com informações do repórter Marcos Guimarães, seria Rodrigo quem havia entrado em contato com a clínica de internação, passando-se por responsável legal da idosa.

Um policial civil que mora na vizinhança decidiu investigar, e equipes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), foram até a clínica neste sábado (27) para tirar a idosa do local.

Até a publicação desta matéria, ninguém foi preso, e o caso está registrado no 91° Distrito Policial da Ceagesp.