Grazi Massafera mostra detalhes de ‘Dona Beja’, novela da HBO Max
Em julho, foi (vivida por Maitê Proença na versão original), que segundo informações reveladas pela assessoria da atriz, deve chegar às telinhas no próximo ano e terá 40 capítulos, cada um deles com 40 minutos de duração.
Com as agravações acontecendo a todo vapor, a artista aproveitou para mostrar novidades aos seus seguidores, compartilhando detalhes dos bastidores da trama em seu perfil oficial no Instagram, na qual aparece caracterizada como a protagonista.
Na primeira imagem, ela aparece ao lado de uma criança, com um vestido preto cheio de bolinhas brancas. Em outra, Grazi está com um vestido clarinho sentada em uma janela, cabisbaixa. Ainda, foi mostrado Massafera vendo o conteúdo gravado na ilha de edição, enquanto os diretores avaliavam as cenas.
SAIBA MAIS SOBRE A HISTÓRIA
“Dona Beja” é inspirada nos romances “A Vida Em Flor de Dona Beja”, de Agripa Vasconcelos, e “Dona Beja: A Feiticeira do Araxá”, de Thomas Othon Leonardos. Apesar de ser uma novela antiga, a HBO Max pretende modernizá-la, trazendo temas atuais para discussão na obra. Serão dois autores no comando da obra, Antônio Bandeira e Daniel Berlinsky.
A versão original, escrita por Wilson Aguiar Filho e dirigida por Herval Rossano, narra a trajetória de Ana Jacinta, que, após se decepcionar com Antônio, resolve abrir um bordel requintado e se torna uma famosa cortesã, escandalizando a sociedade conservadora de Minas Gerais.
QUEM FOI DONA BEIJA?
Ana Jacinta de São José ficou famosa na região de Araxá, Minas Gerais, durante o século XIX. Mais conhecida como Dona Beja, ela chegou a receber o título de moça mais bela de lá. Beja nasceu em Formiga, no dia 2 de janeiro de 1800, e morreu em Bagagem, em 20 de dezembro de 1873. Ao longo da vida chamou atenção por “irritar mulheres e encantar homens” graças a seu charme e beleza. Sua marcante história inspirou a novela que leva a seu apelido no título, na extinta Rede Manchete, em 1986.
Nascida em Formiga, Ana Jacinta chegou em Araxá aos 5 anos de idade, na companhia da mãe do avô. Foi ele, inclusive, que lhe deu o apelido Dona Beja, em referência à doçura e a beleza da flor beijo. Durante a adolescência em 1815, Beja foi raptada por Joaquim Inácio Silveira da Motta, ouvidor do Rei, depois que ele se encantou com a beleza dela.
Seu avô tentou evitar o sequestro, mas acabou morto em conflito durante o episódio. Dessa maneira, a jovem foi forçada a viver como amante do ouvidor. Por dois anos, ela viveu na Vila do Paracatu do Príncipe, até que voltou para Araxá. O retorno aconteceu depois que Dom João VI pediu o retorno do ouvidor para o Rio de Janeiro, separando os dois.
