Influenciador Buzeira é transferido para presídio superlotado em São Paulo; veja fotos

Bruno Alexssander Souza Silva, acusado de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas, segue preso após decisão do TRF-3 que manteve a detenção preventiva

O influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, foi transferido para o Centro de Detenção Provisório (CDP) IV de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. O jovem foi preso no dia 14 de outubro pela Polícia Federal durante a Operação Narco Bet, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas por meio de apostas online. As informações são da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).Atualmente, o CDP IV abriga 572 presos, número superior à capacidade máxima de 566 detentos. A unidade, inaugurada em 28 de julho de 2008, possui 4 mil metros quadrados e recebe pessoas em regime fechado que aguardam decisão judicial.A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) rejeitou, nesta segunda-feira (20), o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Bruno Alexssander Souza Silva. O influenciador é investigado por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.De acordo com o despacho, a juíza federal Raecler Baldresca ressaltou a gravidade dos crimes atribuídos a Bruno Alexssander Souza Silva e mencionou que há outras ações penais contra o influenciador na Justiça Estadual, incluindo uma por suspeita de tráfico de drogas. Segundo a magistrada, a existência de múltiplos processos reforça a necessidade da prisão preventiva para garantir a ordem pública e a regularidade da investigação.A defesa sustentou que a medida é desproporcional, alegando que as acusações se baseiam apenas em mensagens trocadas por aplicativos, sem provas materiais que comprovem a participação direta do influenciador no esquema criminoso.Mesmo com os argumentos, a juíza manteve a prisão preventiva, afirmando que as razões que levaram à detenção continuam válidas e que medidas alternativas, como o uso de tornozeleira eletrônica, não seriam adequadas diante da complexidade do caso e da gravidade das acusações.

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