Internautas duvidam da morte da Japinha do CV em megaoperação no Rio; saiba motivo
Usuários nas redes questionam se a jovem ligada ao Comando Vermelho morreu mesmo na ação policial desta semana no Rio
Nesta sexta-feira (31), publicações nas redes sociais levantaram suspeitas sobre a morte da chamada Japinha do CV, também conhecida como Penélope, apontada como integrante do Comando Vermelho e dada como morta durante a megaoperação realizada na terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. Perfis passaram a divulgar imagens atribuídas à jovem, alimentando dúvidas sobre o destino da figura conhecida como “musa do crime”. As informações são do Metrópoles.Nos últimos dias, páginas falsas utilizaram fotos da jovem para espalhar informações enganosas e solicitar valores via Pix, além de promover apostas online. Há perfis que afirmam representar familiares e até contas que simulam uma suposta reaparição da jovem. Uma dessas páginas publicou: “Boa noite galera. Tá todo mundo falando que eu morri mas eu não morri. Vou me pronunciar daqui a pouco”.Penélope exercia função estratégica em áreas controladas pela facção, atuando na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos de venda de drogas. O corpo foi localizado próximo a um dos acessos principais da região após longas horas de tiroteio. A jovem usava vestimenta camuflada e colete tático com compartimentos para carregadores de fuzil, reforçando a participação direta em ações armadas.Segundo a fonte, Penélope foi atingida por disparo de fuzil que destruiu parte da cabeça, depois de resistir à abordagem e abrir fogo contra agentes. Antes da morte, uma mensagem foi enviada a uma amiga pelo WhatsApp, com um “oi” e uma chamada de vídeo de pouco mais de três minutos, feita durante o confronto. Pouco depois, a Japinha do CV foi confirmada como morta na operação nos complexos citados.A ação desta semana foi considerada a maior e mais letal do estado contra o Comando Vermelho. De acordo com o governo do Rio, 2,5 mil agentes de diferentes forças participaram das investidas com o objetivo de conter a expansão do grupo e neutralizar sua estrutura logística. Moradores relataram noite de intenso tiroteio, helicópteros sobrevoando e blindados avançando por becos, com disparos e explosões até o amanhecer em áreas como Grota, Fazendinha e Vila Cruzeiro.Mesmo com o cerco, integrantes da facção conseguiram escapar por passagens escondidas entre residências e muros. Agentes localizaram túneis e rotas clandestinas, estratégia que remete à mobilização observada na invasão ao Alemão em 2010.
