Investir é para rico? Luciano Fernandes desvenda 3 mentiras do mundo da bolsa de valores
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Mentiram para você! Afinal, não são só os ricos que podem fazer investimentos para ganhar dinheiro com renda no Brasil, como explica o investidor e médico Luciano Fernandes. “(Investir) não é difícil. Não é só para quem tem muito dinheiro, não é um mundo de siglas e não é um cassino. Investir é para você, é para todos”, começa.
Para o especialista, o brasileiro precisa, inclusive, criar a cultura de tirar parte do ganho mensal para essa finalidade, como o americano já cultua. “Você trabalha, ganha dinheiro, gasta uma parte e investe outra. É simples. Mas nosso povo sofre de uma forma crônica de ignorância financeira, que continua alimentando os bancos”, critica.
E questiona: “O fato de o povo não saber investir só fortalece o banco com a poupança, previdência privada e os enganadores títulos de capitalização. Aos poucos, no entanto, vejo que estamos descontruindo isso”.
De acordo com Luciano, a popularização da bolsa de valores tem papel fundamental nesse jogo. “Com R$ 1 você pode investir em um CDB. Com R$ 5, em ações. Com R$ 30, no tesouro direto e com R$ 100 já consegue investir em fundos imobiliários. O rendimento será básico, mas existirá”, exemplifica, indicando a primeira mentira do mercado financeiro: o de que só ricos podem apostar nele.
“Outro mito é que tudo que envolve investimento é arriscado. Não é assim! Investir sem conhecimento é que é difícil. A partir do momento que você sabe o que está fazendo, fica tudo muito mais fácil. Conhecimento gera crescimento, crescimento gera liberdade e liberdade gera felicidade”, costuma dizer.
Em terceiro, Luciano Fernandes desmente a máxima de que quem aposta nos investimentos tem que estar a 24h ligado no noticiário especializado para saber como conduzir suas movimentações. “Não existe isso. Minha filosofia, que é a que ensino no curso, é de que os investimentos existem para nos trazer MAIS qualidade de vida, e não menos, ou seja, o foco continua sendo em família, saúde, liberdade e qualidade de vida, senão, não tem sentido”, finaliza.