Jean-Luc Godard escolheu por suicídio assistido, diz jornal

Após o anúncio da morte de Jean-Luc Godard, feito na manhã desta terça-feira, dia 13, por sua família, o jornal Libération, da França, publicou que segundo fontes próximas à família o cineasta, ele escolheu passar por um suicídio assistido, que é legalizado na Suíça, onde ele e sua esposa Anne-Marie Mieville moravam. A prática é diferente da eutanásia.
De acordo com a pessoa entrevistada, o diretor de Acossado estava bem, mas cansado:
Ele não estava doente, estava simplesmente exausto. Essa foi a sua decisão, e era importante para ele que ela fosse conhecida.
Em uma entrevista dada em 2014, Godard já tinha comentado sobre a possibilidade e que não gostaria de prolongar sua vida se não se sentisse bem para isso:
Não estou ansioso de perseguir a qualquer preço. Se estiver doente demais, não tenho vontade alguma de ficar sendo arrastado em um carrinho de mão.
Desde 1942 o suicídio assistido é autorizado no país e geralmente acontece por meio de medicamentos, com a orientação e assistência médica. Já na eutanásia, a pessoa não tem controle sobre o que será feito para obter o resultado final, da morte.