João Gomes vive horas de desespero com megaoperação no Rio: ‘Começaram a atirar’

João Gomes vive horas de desespero durante estadia no Rio de Janeiro; veja

O cantor João Gomes utilizou suas redes sociais na noite desta terça-feira (28/10) para falar sobre o susto que viveu no Rio de Janeiro durante a megaoperação da polícia contra o tráfico de drogas. O sertanejo, que havia se apresentado no Arcos da Lapa no último domingo (26/10), contou que estava acompanhado do assessor quando se deparou com indivíduos em uma motocicleta em atitude suspeita.Segundo ele, o momento rapidamente se transformou em pânico: “Eu saí no carro e veio uma moto assim. A gente não entendeu por que uma turma estava pedindo para a gente voltar. Mas esses caras começaram a atirar do nada, velho. Meu Deus do céu. Que negócio do caramba”, relatou o cantor, ainda assustado.Aos 23 anos, está no Rio de Janeiro com a família desde a gravação de seu novo DVD, realizado na Lapa. Nos bastidores, ele falou sobre o carinho pela cidade e até cogitou uma mudança definitiva:”É brincadeira, mas a gente se sente acolhido. Estamos pertinho da Gávea, vemos aquela pedra gigante… entram guaxinins dentro de casa, o menino amou o quintalzão. A gente trabalha muito, e estamos sempre aqui no Rio para televisão, uma coisa ou outra”, explicou.O cantor também aproveitou a estadia para momentos íntimos em família. Ao lado da esposa, Ary Mirelle, ele renovou os votos de casamento e celebrou o batizado dos filhos Jorge, de 1 ano, e Joaquim, de 1 mês, em uma cerimônia reservada aos pés do Cristo Redentor.A megaoperação da Polícia Civil e da Polícia Militar foi deflagrada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e rapidamente se tornou uma das mais letais já registradas. De acordo com o governo do Estado, 119 pessoas morreram, entre elas quatro policiais. Ainda segundo a Secretaria de Polícia Civil, todos os 115 civis mortos eram classificados como “narcoterroristas”.Por outro lado, a Defensoria Pública do Rio contestou o número e afirmou que contabilizou 130 mortos após a ação. Além das mortes, a operação resultou em dezenas de prisões e na apreensão de um arsenal de armas pesadas, incluindo mais de 90 fuzis. A ação tem sido alvo de críticas de entidades de direitos humanos e deve ser investigada por órgãos independentes.

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