Juiz aceita denúncia e Bruno Krupp vira réu após atropelar e matar jovem
Bruno Krupp, , se tornou réu no caso, após o juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, aceitar a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro.
“A gravidade concreta dos fatos, tal como imputados pelo MP, é acentuada. Até porque, há indícios de que o Acusado teria como hábito dirigir de forma perigosa. Quanto ao dia dos fatos, vale pontuar que, conforme depoimento do Sr. Roger Boing, o Acusado estaria trafegando a mais de 150 km/h em via pública. […] Assim, considerando que as condições subjetivas são um dos fatores legais para aferição da cautelar pertinente (art. 282, inciso II do CPP), considerando, ainda, que há suposta prática de outros delitos, de naturezas diferentes, tenho que a prisão preventiva é necessária para a garantia da ordem pública, acautelando-se o meio social contra possível reiteração delitiva”, disse em documento.
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O magistrado também rejeitou os pedidos da defesa de Krupp para relaxamento da prisão preventiva, que foi decretada no dia 3 de agosto. Os advogados do modelo alegavam que a prisão piorava o estado de saúde dele.
“Por fim, destaco que, conforme informado pela SEAP, quanto ao estado de saúde, o acusado está ‘melhor que no início da internação’. Assim, nada indica risco de vida que justifique a revogação da prisão. Por todos esses motivos, indefiro os pleitos libertários e mantenho a prisão preventiva”, concluiu.
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Outro fator que complica ainda mais a vida de Bruno Krupp é que, além de pilotar uma moto, a qual ele não tinha habilitação, a mais de 150 km/h, os laudos da perícia analisaram que o modelo não tentou frear, assim como alegava a defesa dele, dizendo que “a moto teve uma pane nos freios”.
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