Justiça do RJ transfere processo de plágio de Adele. Entenda o caso!
O processo em que o compositor brasileiro Toninho Geraes acusa a cantora britânica Adele de plágio sofreu uma reviravolta judicial. Isso porque a Justiça do Rio de Janeiro determinou a transferência da ação para uma vara empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo.
O processo em que o compositor brasileiro Toninho Geraes acusa a cantora britânica Adele de plágio sofreu uma reviravolta judicial. Isso porque a Justiça do Rio de Janeiro determinou a transferência da ação para uma vara empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo.A decisão foi assinada pela juíza Simone Gastesi Chevrand, que ressaltou já existir um procedimento anterior apontando São Paulo como a jurisdição correta para o caso.Assim sendo, a magistrada justificou a mudança com base em outro processo em andamento, cuja decisão pode interferir diretamente na acusação de plágio. De acordo com ela, a nova ação apura quem é, de fato, o autor da música. Por esse motivo, o redirecionamento da causa se mostrou necessário.Toninho Geraes afirma que a faixa “Million Years Ago”, lançada por Adele, utilizou parte expressiva da melodia de “Mulheres”, canção eternizada na voz de Martinho da Vila.A gravadora Universal Music, a Sony Music Entertainment e o coautor da canção, Greg Kurstin, também constam como réus no processo.A defesa de Toninho Geraes reagiu à decisão com firmeza. Em nota assinada pelos advogados Fredímio Biasotto Trotta e Debora Sztajnberg, os representantes do compositor informaram que vão recorrer.Eles sustentam que a juíza ignorou análises técnicas apontando 85% de similaridade entre as duas composições.Além disso, a defesa contestou a conexão entre os processos, alegando que tratam de assuntos distintos. Outro ponto levantado diz respeito à jurisdição: “Contra ela, é relevante o fato de que nenhuma das partes possui domicílio em São Paulo. Tanto Toninho Geraes quanto a Universal estão domiciliados no Rio de Janeiro”, destacou o comunicado.Ao encerrar o posicionamento, os advogados enfatizaram a disposição para seguir adiante com o caso: “Toninho Geraes não vai se dobrar. O Direito não vai se dobrar. Vamos recorrer e lutar”.
