Justiça paraguaia nega pedido da defesa de Ronaldinho, que permanece preso
A Justiça do Paraguai resolveu manter, na última sexta-feira (13), a prisão preventiva do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, e também do seu irmão, Roberto de Assis. As informações são da revista Veja.
A defesa não conseguiu uma vitória em seu recurso junto a Câmara de Apelações do Paraguai e o órgão acabou ratificando a decisão do juiz Gustavo Amarilla, alegando que há um forte risco do brasileiro fugir do Paraguai.
Os advogados do ex-atleta, entretanto, já deram entrada com um novo recurso, no qual deve ser analisado na próxima semana, pela Justiça paraguaia.
“Medidas cautelares alternativas à prisão permitiriam o retorno ao país de nacionalidade dos imputados, e não há garantia de que eles serão julgados no Brasil”, afirmou a decisão do juiz do judiciário paraguaio, que teve seu tribunal formado por um colegiado de juízes.
Houve também o questionamento por parte dos magistrados de um dos argumentos usados pela defesa, que o Judiciário local estaria agindo sobre discriminação. “A condição de estrangeiros mencionada anteriormente não pode ser considerada de modo algum como uma atitudade xenófoba”, escreveram os magistrados paraguaios.
Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão Roberto de Assis estão presos no Paraguai desde o último dia 4 de março, quando foram flagrados pela polícia local portando passaportes falsos.
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