Leo Dias expõe máfia por trás dos perfis de fofoca e quanto eles lucram com isso

Leo Dias

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Leo Dias expõe máfia digital (Imagem: Reprodução / Jovem Pan)

O colunista Leo Dias resolveu expor tudo que estaria por trás dos famosos perfis de fofocas, que surgiram de forma despretensiosa nas redes sociais e foram ganhando cada vez mais espaço nos últimos anos.

Segundo a reportagem, existe uma verdadeira máfia comandada por agências de mídia e se auto intitula “banca digital”.

Em sua coluna, foi informado que esses perfis possuem força suficiente para levantar ou derrubar qualquer famoso, chegando a cobrar até R$ 200 mil para a prestação desse tipo de “serviço”.

As publicações são feitas em formato de notícia, mas são pagas e bancadas pelos próprios artistas. Exemplo disso foi quando uma atriz da Globo quis divulgar a sua transformação de cabelo.

A tal banca cobrou cerca de R$ 20 mil e o valor cobrado para os famosos chegam até R$ 50 mil. Para publicidade com marcas, porém, os valores podem chegar a R$ 200 mil.

Famosos que sempre aparecem nessas páginas são os que mais pagam. As gravadoras que querem bombar o lançamento dos seus artistas também fazem esse tipo de acordo com os perfis.

O objetivo é fazer as notícias parecerem mais relevantes do que realmente são e irem parar nos grandes sites de forma orgânica. Há famosos que fecham parcerias para, assim, conquistar mais público.

Consequentemente, eles ganham novos seguidores e audiência para os seus perfis comerciais cobrarem mais caro. Leo Dias ainda fez questão de expor quais perfis fazem parte do tal cartel:

“Estão: Tricotei, Central da Fama, Gossip do Dia, MigaSuaLoca, Subcelebrities, XuxaNaNave, Cutucadas, Babados, Rainha Matos, GarotxDoBlog, Alfinetei, Nazaré Amarga, Choquei e Fofoquei”.

Murilo Henare é o responsável pela Banca Digital e, ao ser bombardeado com as críticas dos internautas que descobriram tudo, resolveu desativar o seu perfil no Instagram.

Um dos internautas que o criticaram, por exemplo, disparou:

“Isso é gravíssimo. Tem que ser investigado e punido. Essas páginas, por dinheiro, incitam o ódio e todo esse linchamento virtual, que vem de pessoas mais despreparadas ainda que acham que pode comentar, julgar e condenar em tudo, sem nem saber se é fato ou fake. Esse BBB esteve aí pra mostrar isso. Vimos pessoas sendo condenadas… Publicações tendenciosas que levam o rebanho a sair comentando sem responsabilidade”.

No título da reportagem, Leo Dias referiu-se ao tal mercado como “milícia digital”.

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