Leo Dias lembra época antes da fama e critica novos jornalistas

Leo Dias
Leo Dias lembra histórias de quando trabalhava em jornal (Imagem: Reprodução / Instagram)

Leo Dias mandou um recado espinhoso para os seus críticos e aproveitou o momento e deu uma lição de moral nos jornalistas que estão começando agora e já querem sentar na janelinha. O famoso contou histórias da sua carreira antes da fama e fez um alerta.

Em uma das histórias, ele citou Susana Vieira e a vez em que ficou plantado esperando a chegada dela em um condomínio para uma simples declaração. Ela tinha acabado de se separar. “Ela chegou por volta de 1h, abaixou o vidro e me ignorou. No dia seguinte, ainda ligou para o meu editor para reclamar de mim”, recordou.

O ex-SBT destacou que já viveu de rondas noturnas atrás de notícias quentes sobre os famosos: “Passava a noite rodando as ruas da Zona Sul do Rio e parando em alguns restaurantes e boates. Lá, puxava assunto com seguranças e guardadores de carro. Passava meu telefone e explicava que estava atrás de notícias de famosos”.

Como ele não tinha dinheiro, oferecia revistas da Editora Abril de presente. “Todos só queriam a Playboy”, contou. “‘Pode ligar a cobrar, mas não deixe de me ligar'”, dizia aos seus aliados.

O novo contratado da RedeTV! revelou que foi ele o primeiro a saber da sentença envolvendo o processo de Luana Piovani contra o ex Dado Dolabella: “Como eu soube antes? Eu entrava todos os dias no site do Tribunal de Justiça para ver o andamento do processo. Ele [o advogado de Luana], não”.

Leo Dias abriu a gaveta de memória por um motivo: para dar uma lição aos haters. “Fazer fofoca não é tão fácil quanto parece. Que é tão difícil quanto o aclamado jornalismo ortodoxo. Só que existe um termo no meio do caminho que me iguala à vizinha faladeira. Mas eu duvido, primeiro que a tal vizinha se submetesse a tudo a que eu me submeti só para saber da vida do outro”, apostou.

A prática, no entanto, só veio depois do estudo. “Eu estudei pra caramba. Depois de formado, e já trabalhando na área, tirei um ano para ir aprender definitivamente a falar inglês na Austrália. Fiz pós e até hoje lamento não ter mais uma universidade. Quero sempre me aperfeiçoar”, garantiu.

Leo finalizou: “Quando querem me ofender, entre outras coisas, me chamam de fofoqueiro. Eu apenas lamento que pensem que eu acordei um dia e decidi, do nada, falar sobre famosos. Enfim, o que eu quero dizer com tudo isso é que até para falar da vida dos outros é preciso ter competência”.

Confira:

 

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Eu sou de uma época em que fui ‘pautado’ a passar a noite toda, sozinho, na porta da casa da Susana Vieira, debaixo de chuva, para pegar uma declaração dela, pois ela havia acabado de se separar. Ela chegou por volta de 1h, abaixou o vidro e me ignorou. No dia seguinte, ainda ligou para o meu editor para reclamar de mim. Eu sou da época da ronda noturna. Passava a noite rodando as ruas da Zona Sul do Rio e parando em alguns restaurantes e boates. Lá, puxava assunto com seguranças e guardadores de carro. Passava meu telefone e explicava que estava atrás de notícias de famosos. Como não tinha dinheiro, oferecia revistas da Editora Abril de presente. Todos só queriam a Playboy. “Pode ligar a cobrar, mas não deixe de me ligar”, Isso sem falar que fui eu que avisei ao advogado da Luana Piovani que havia saído a sentença do processo que ela moveu contra o Dado Dolabella. Eu que o avisei. Como eu soube antes? Eu entrava todos os dias no site do Tribunal de Justiça para ver o andamento do processo. Ele, não. O que eu quero dizer com isso? Que fazer fofoca não é tão fácil quanto parece. Que é tão difícil quanto o aclamado jornalismo “ortodoxo”. Só que existe um termo no meio do caminho que me iguala à vizinha faladeira. Mas eu duvido, primeiro que a tal vizinha se submetesse a tudo a que eu me submeti só para saber da vida do outro. Isso sem falar no estudo. Eu estudei pra caramba. Depois de formado, e já trabalhando na área, tirei um ano para ir aprender definitivamente a falar inglês na Austrália. Fiz pós e até hoje lamento não ter mais uma universidade. Quero sempre me aperfeiçoar. Como em qualquer profissão, existem “estágios” da vida profissional que você não pode pular, até que você possa dizer com todas as letras que você é de fato um profissional. Foi preciso ralar muito até chegar aqui. Quando querem me ofender, entre outras coisas, me chamam de fofoqueiro. Eu apenas lamento que pensem que eu acordei um dia e decidi, do nada, falar sobre famosos. Enfim, o que eu quero dizer com tudo isso é que até para falar da vida dos outros é preciso ter competência. ( foto: JORNAL EXTRA – março de 2008 )

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