Ludmilla e Brunna Gonçalves dão detalhes sobre planos de ter filhos
e vão aumentar a família, isso não é segredo para ninguém, mas as duas falaram pela primeira vez sobre esta ideia abertamente ao público. Elas deram uma entrevista ao Fantástico, da TV Globo.
Brunna contou que elas continuam na fase inicial do processo que, apesar da ansiedade do público e delas mesmas, o processo não é tão rápido.
“Estamos na fase dos exames, fizemos um exame que, para ficar pronto, demora quase dois meses. Então, é um processo longo sabe, mas a gente tá muito ansiosa”, explicou a dançarina.
“Quando a gente foi nessa clínica, parecia que a gente já estava grávida, porque teve que fazer o ultrassom para ver se estava tudo certinho. Vai ser o óvulo dela. Com o doador aí vai fecundar esse óvulo e vai colocar o embrião dentro de mim”, explicou Brunna.
Vale lembrar que no início do mês de outubro elas visitaram uma clínica de fertilização em Miami, nos Estados Unidos, e foi o que deixou todo mundo curioso sobre o que estava acontecendo.
Racismo no Brasil
Um dos temas abordados foi racismo e o fato de criarem uma criança preta nos dias atuais.
“Essa é a pauta da nossa conversa. É por isso que acho que é a gente adia tanto de ter, porque colocar um filho no mundo hoje em dia é uma coisa de coragem também”, disseram.
Vale lembrar que Ludmilla foi vítima de ataque racista mais uma vez e que já não sabe mais a quantidade ofensas que recebe.
“Não parei para contar, mas porque são muitos, eu não consigo contar. Eu não consigo… são muitos. As primeiras vezes que aconteceu, tipo assim, doeu muito sabe e eu acho que eu não tinha maturidade suficiente nem entendimento suficiente para lidar com a situação. Agora doeu porque dói sempre dói. Mas agora eu tô mais forte. Eu tô mais resistente, eu tenho uma equipe muito melhor perto de mim. A gente já tá em contato com delegado especializado nesse caso de crime racial e a gente vai atrás disso porque eu falei para os meus advogados, falei para as pessoas que andam comigo, eu falei gente nem que seja a última coisa que eu faço na minha vida. Alguém tem que pagar por isso porque é crime”, desabafou.
