Luisa Sonza se pronuncia sobre processo por racismo

Em pronunciamento oficial, escreveu a respeito de um processo ao qual responde por danos morais há dois anos. Em um longo texto, ela usou um tom discreto para explicar situações delicadas que, de acordo com a cantora, pensou dominar.

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Na justiça, uma advogada acusa a cantora de danos morais, porque a confundiu com alguém que uma garçonete, que a serviria numa festa. Isso, devido a cor da pele da profissional. Para Luisa, foi importante selecionar tempo para refletir:

“Estou acompanhando tudo e meu silêncio nesses dias não é porque não queira falar sobre o assunto, mas porque eu precisava desse tempo para refletir, conversar com as pessoas e entender melhor algumas questões que achei que dominava, mas me dei conta que não”.

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A intérprete de “CACHORRINHAS” continua seu texto agradecendo às pessoas que a cobraram por uma atitude corretiva, que a fizesse tentar reparar seus danos. Para ela, foi uma forma de evolução.

“Quero agradecer a vocês que, com razão, me cobraram, e dizer o quanto tudo isso foi importante para mim. Aprendi a ver, mais a fundo, a história por outra perspectiva e perceber a dor do outro. Me coloquei no lugar. E entendi que precisa ser sempre assim”, afirmou.

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APRENDIZADO

Luisa ainda declarou ser importante buscar sempre aprendizado, tentando incentivar seus fãs e seguidores a continuar aprendendo sobre questões raciais e de minorias. Para ela, é um desenvolvimento constante.

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O texto da cantora segue, agora acatando publicamente qualquer pedido da autora. De acordo com ela, a situação é uma oportunidade para “tentar ser melhor”.  

“Estou lidando com essa situação como uma oportunidade para tentar ser melhor, como sempre tentei fazer todas as vezes que alguma coisa aconteceu comigo, publicamente ou não. Por isso, a minha decisão é solicitar uma audiência especial para resolver amigavelmente o processo, acatando o valor pedido pela Autora”, destaca.

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PRIVILÉGIOS

Uma mulher loira, bem-sucedida e rica, Luisa Sonza reconhece que tem privilégios. Por isso, diz colocá-los à disposição para que, assim, consiga trazer outros olhares e apoios a questões invisibilizadas.

“Eu não tenho medo de colocar os meus privilégios, que reconheço que tenho, à disposição para chamar atenção pra essas questões sociais e tentar diminuir qualquer tipo de discriminação”, declarou.

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Finalmente, a cantora esclareceu algumas informações desencontradas a respeito do processo que, de acordo com ela, é por danos morais e não corre em vara criminal.

“Por fim, quero esclarecer que esse caso veio a público em 2020, quando foi aberto, e é um processo de danos morais – não estou respondendo por processo criminal, como foi divulgado, e não há nenhum outro em andamento”, encerrou.

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