Luiza Brunet se aproxima da política e ensaia candidatura nas próximas eleições
No segundo semestre de 2022 acontecerão as eleições estadual e federal, que definirão os novos deputados, senadores, governadores e o Presidente da República. Luiza Brunet estaria se aproximando da política e ensaiando uma possível candidatura.
De acordo com a Veja, a mãe de Yasmin Brunet, que defende arduamente os direitos das mulheres, deverá se aventurar nas urnas no próximo ano. A nota ainda afirma que o partido escolhido foi o PSD, de Eduardo Paes, e as conversas já foram iniciadas.
Quem fez o convite foi o senador Carlos Fávaro, que atua no estado do Mato Grosso, que deixou um recado breve à Luiza numa conversa recente: “Esperamos você como parlamentar em 2023”. A modelo ainda não falou abertamente do assunto nas redes sociais.
Em recente entrevista ao jornal O Globo, a famosa lembrou a agressão que atribuiu a Lírio Farisotto e comentou o episódio traumático, e subentende-se que esse exemplo pode servir como uma pauta bandeira:
“Pensei: ‘Meu Deus do céu, ninguém merece passar por isso’. Lírio chutou meu rosto, me quebrou quatro costelas e um dedo… Foi algo extremamente irracional, uma violência sem propósito. Mesmo ele sendo poderoso, resolvi prestar a queixa. O processo foi longo e árduo, mas venci. Ainda hoje, tenho receio de ele tentar algo contra mim. Mas nesses casos, a denúncia é o melhor caminho”.
Lírio foi enquadrado na Lei Maria da Penha, e teve o último recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro de 2020, depois de quatro anos de processo. Ele ainda tem a obrigação de se apresentar todo mês no fórum de Justiça, além de cumprir serviços comunitários e pagar cestas básicas.
Luiza Brunet só teve coragem de expor esses casos 55 anos, tornou-se ativista pelos direitos da mulher e refletiu sobre essa fase doída: “Relacionamentos abusivos geralmente acabam em feminicídio. Gosto do rumo que minha vida tomou. Amo trabalhar em prol das mulheres, mostrando que é possível sair dessa posição que não é legal para ninguém”.