Lula indica Jorge Messias ao STF e Luís Roberto Barroso elogia decisão

O advogado-geral da União (AGU) foi indicado pelo presidente Lula

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou que está certo que o advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, “honrará” a corte. Messias foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira justamente para a vaga deixada por Barroso no STF. O AGU terá de ser sabatinado e aprovado pelo Senado.“Jorge Messias é uma ótima pessoa, foi um admirável advogado-geral da União e estou certo de que honrará o Supremo Tribunal Federal. Fico pessoalmente feliz com a escolha do seu nome”, disse, em nota, enviada pela sua assessoria de imprensa.Lula pode oficializar indicação ao STF nesta quinta; saiba o novo nomeMinistro da corte, André Mendonça também cumprimentou Messias pela indicação e disse que dará seu apoio no “diálogo republicano” com os senadores, que tinham preferência pelo nome do ex-presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Como mostrou o GLOBO, a oficialização de Messias aumentou o mal-estar entre o Palácio do Planalto e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).Segundo aliados, Alcolumbre não foi consultado por Lula antes da decisão — formalizada nesta quinta-feira — e já havia demonstrado incômodo com a forma como o processo vinha sendo conduzido.“Parabenizo o Min. Messias pela indicação ao Supremo. Trata-se de nome qualificado da AGU e que preenche os requisitos constitucionais. Assim, também cumprimento o presidente da República por sua indicação. Messias terá todo o meu apoio no diálogo republicano junto aos Senadores”, disse Mendonça, em publicação na rede social X.IndicaçãoO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou nesta quinta-feira (20) o advogado-geral da União, Jorge Messias, para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).Lula indica e Jorge Messias assume vaga de ministro do STF no lugar de BarrosoPara tomar posse, o escolhido de Lula ainda terá de ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado pelo plenário principal da Casa. São necessários, pelo menos, 41 votos para a aprovação.

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