Mãe de garoto estuprado e morto pela trans presidiária Suzy faz desabafo e se diz indignada

Transexual causou indignação em todos após motivo da sua prisão ter sido divulgado
A mãe de um garoto estuprado e morto pela transexual Suzy, em entrevista para o programa Alerta Nacional, apresentado por Sikera Jr, na RedeTV, se disse indignada com a manifestação de apoio recebida pela assassina do seu filho após a reportagem exibida pelo Fantástico no começo do mês.
“Receber abraços, receber cartinha e ainda um bombomzinho? Na prisão? Eu recebi o que nesses 10 anos?”, perguntou Aparecida dos Santos. O filho da mulher foi assassinado há cerca de 10 anos atrás. “Estou me levantando, porque Deus está comigo”, disse ela que ainda não superou a perda do filho.
A reportagem do Fantástico na qual Suzy apareceu apresentava o perfil de pessoas trans presas no Brasil, onde o crime mais cometido pelo grupo é o roubo (38,5%), seguido por tráfico (34,6%), furto (15,4%), homicídio (7,7%) e associação ao tráfico (3,8%).
Na oportunidade, o médico Dráuzio Varella questionou Suzy, sobre quanto tempo ela estava sem receber nenhuma visita. “Oito anos, sete anos”, responde ela. “Solidão, né, minha filha”, disse o médico, que em seguida deu um abraço na entrevistada.
Logo a cena viralizou através das redes sociais e acabou mobilizando diversas pessoas. O próprio governo de São Paulo acabou incentivando o envio de cartaz e divulgou o endereço da penitenciária onde a detenta encontra-se presa. A trans então, recebeu centenas de cartas, livros, bíblias, chocolate e maquiagens.
Porém, até então, ninguém sabia o motivo pela prisão de Suzy. Após o assassinato cometido pela trans contra uma criança ter vindo à tona, o que era motivo de pena, acabou se transformando em ódio e os internautas começaram a criticar a atitude da TV Globo em exibir a reportagem com a trans e a de Dráuzio Varella em ter dado um abraço na mesma.
Dráuzio Varella se manifestou após a divulgação do crime cometido por Suzy
“Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios. No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada (1/3), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistas. Sou médico, não juiz”, explicou Dráuzio.
