Malu Mader sobre violência e preconceito no Brasil: ‘Não aguento mais’
é com certeza uma das maiores atriz brasileiras de todos os tempos, tendo marcado toda uma geração com “Celebridade” da TV Globo, brilhando ao lado de no elenco. Por isso, sua participação no “Pizzaria do ”, do “Faustão na Band”, na noite de segunda-feira, 10 de outubro, foi muito bem-sucedida.
Em dado momento, a artista comentou sobre sua próxima série, “Não Foi Minha Culpa”, que aborda a violência contra as mulheres, e aproveitou para e que vem ganhando força nos últimos anos, algo que vem a chateando muito.
“De uns tempos para cá, as coisas pioraram bastante […] Tem uma frase da Clarice Lispector que eu adoro, na qual ela fala que a liberdade ofende. Na medida que as mulheres ganharam espaço e força, eu sinto que eu alguns homens se sentem ameaçados por isso”, disse ela.
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“Todos os homens que têm medo de mulher, se assustam e passam a agredir essa mulher”, continuou a atriz. “Um casal gay que fica escondido, que ninguém está vendo, até pode ser aceito, mas na medida que eles assumem esse amor publicamente, isso gera uma geração de violência muito grande”.
Malu Mader concluiu: “As pessoas têm que ter direito de amar quem quiser, a gente não pode deixar que o Brasil vire esse país violento e agressivo contra tudo e todos. É muita violência, eu não aguento mais, a gente tem que mudar isso”.
PARTICIPANDO DE ‘ABRAÇO COLETIVO’
Malu Mader e no último 21 de agosto, um parque público localizado entre os bairros de Ipanema e Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ação é uma iniciativa da Associação Amigos do Jardim do Alah e recebe o nome de “Salve o Jardim de Alah”.
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Os moradores são contra o projeto da Prefeitura do Rio de revitalizar o espaço, com construções de quiosques, lojas e um espaço para shows. O parque foi inaugurado em 1938 e conta com um projeto em estilo art-déco do arquiteto frânces Alfred Agache. Para essas mudanças propostas pela Prefeitura acontecerem, o tombamento do espaço teria que ser revertido.
A Associação Amigos do Jardim de Alah defende principalmente a bandeira “Revitalização dim, descaracterização, não”. O projeto quer que o espaço sirva como uma área que integre a Lagoa Rodrigo de Freitas e os bairros do Leblon e Ipanema. Muitos dos moradores disseram nunca terem ouvido falar da iniciativa antes.
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