Maria Beltrão desabafa sobre cuidados com mãe e tio na quarentena

Apresentadora da GloboNews, Maria Beltrão dividiu com os seus seguidores nas redes sociais, recentemente, como tem feito para manter o contato com os seus familiares neste período de quarentena, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde como medida de prevenção para o avanço do novo coronavírus.

Em seu perfil no Instagram, a jornalista publicou uma montagem na qual aparece sua mãe Maria, de 85 anos, e o tio Milton, de 97, que estão em isolamento social por serem considerados do grupo de risco. Ela se comunica com ambos através de videochamadas.

“Quando eu começo a reclamar da vida (por problemas menores como cansaço e estresse), recorro à minha dupla de risco e de riso. Ambos descobriram que, além da idade, têm outras ‘comorbidades’, palavra feia que, no caso deles, virou mais uma discussão sobre ‘qual seria o melhor sinônimo’ do que uma preocupação“, iniciou Maria.

“Ah, ela (sua mãe) reclama, sim: pergunta onde está o vestido novo que eu prometi e sempre me lembra que depois que parou de sair de casa, as refeições pioraram muito em qualidade. Depois, pede pra conversar com meu marido e, entre gargalhadas e provocações, vai citando todos os restaurantes que quer frequentar quando a pandemia acabar“, contou.

“Em seguida, ligo para o Tio Milton e pergunto como ele está. Ele diz que está contente porque já recebeu as duas ‘visitas aladas’ do dia: a do beija-flor e a do papinho amarelo, que matam a sede na varanda. Rei dos trocadilhos, quando pergunto como vai o isolamento, ele diz ‘ih-só-lamento’ e abre um sorrisão. Invariavelmente, nossos papos terminam com uma grande cantoria, de Noel a Sinatra“, acrescentou.

A titular do Estúdio I encerrou o texto demonstrando a falta que sente de estar com os seus entes queridos neste momento. “Que saudade de abraçar e beijar esses dois. Enquanto esse dia não chega, comemoro que o amor nunca se isola e, se há barreiras, pede ajuda à esperança e transborda“, finalizou.

Confira:

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Quando eu começo a reclamar da vida (por problemas menores como cansaço e estresse), recorro à minha dupla de risco e de riso. Mamãe tem 85. Tio Milton, 97. Ambos descobriram que, além da idade, têm outras “comorbidades”, palavra feia que, no caso deles, virou mais uma discussão sobre “qual seria o melhor sinônimo” do que uma preocupação. Ah, ela reclama, sim: pergunta onde está o vestido novo que eu prometi e sempre me lembra que depois que parou de sair de casa, as refeições pioraram muito em qualidade. Depois, pede pra conversar com meu marido e, entre gargalhadas e provocações, vai citando todos os restaurantes que quer frequentar quando a pandemia acabar. Em seguida, ligo para o Tio Milton e pergunto como ele está. Ele diz que está contente porque já recebeu as duas “visitas aladas” do dia: a do beija-flor e a do papinho amarelo, que matam a sede na varanda. Rei dos trocadilhos, quando pergunto como vai o isolamento, ele diz “ih-só-lamento” e abre um sorrisão. Invariavelmente, nossos papos terminam com uma grande cantoria, de Noel a Sinatra. Que saudade de abraçar e beijar esses dois. Enquanto esse dia não chega, comemoro que o amor nunca se isola e, se há barreiras, pede ajuda à esperança e transborda.

A post shared by Maria Beltrão (@beltraomaria) on Apr 17, 2020 at 1:05pm PDT

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