Missão de paz: Rei Charles quer reunião com Harry e William antes de coroação

Rei Charles III

De acordo com o jornal “Sunday Times”, espera-se que as negociações de paz entre o e sua família ocorram antes da coroação do . O príncipe de 38 anos, que renunciou aos deveres reais com sua esposa em 2020, criticou seu pai e irmão, o, em seu livro de memórias “O que Sobra” e em entrevistas promocionais do livro, mas alguns especialistas reais consultados pela publicação insistem que ainda podem se reconciliar antes de 6 de maio, em uma tentativa de evitar que a ocasião se transforme em “um circo”.

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O interesse de Charles e dos conselheiros reais é que a coroação não seja ofuscada pelos problemas de família, e por isso querem Harry e Meghan no salão real com ele nesse momento importante.

“Temos que ir em frente e terminar [as conversas] até abril… Eles têm que convidá-los antes da coroação, ou se tornará um circo e uma distração”, assegura uma fonte, próxima à família.

Os especialistas estão confiantes de que o conflito pode ser corrigido com a ajuda dos conselheiros de confiança, como os ex-secretários particulares de Harry e Meghan, Ed Lane Fox, e da Rainha Elizabeth II, Christopher Lord Geidt.

“Vai exigir flexibilidade de todos os lados, mas pode ser feito, pode ser arranjado… Ele precisa de Harry aqui, na sala com o Rei e o Príncipe de Gales… e precisa de algumas pessoas de sua confiança para que não sinta que é uma emboscada… Alguém como Elf e Christopher”.

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“Ambos os lados precisam levantar a mão e admitir que ‘não fizemos tudo certo’ e ‘nós erramos muito’, e temos que dizer: ‘Entendemos a dor pela qual você passou’. O Rei pode fazê-lo…”, apontou o informante real.

O jornal inglês disse ainda que, , ele entende que a reconciliação deve acontecer para o bem da monarquia, mas seu irmão mais novo também deve mostrar alguma responsabilidade.

A fonte acrescentou: “Ele é leal ao trono e entende o que precisa ser feito pelo país. Nem todos aqui foram legais, mas Harry tem que ser capaz de sentar e dizer ‘nós também não fomos legais’. Isso requer muita flexibilidade acadêmica, na qual Harry não é muito bom”, afirma.

Especialistas acreditam que Harry e Meghan serão ‘convidados’ a “calar a boca e seguir em frente” com suas vidas se quiserem reconstruir seus relacionamentos familiares.

“Agora eles têm que calar a boca e cuidar de seus negócios nos Estados Unidos e Harry tem que perceber que as coisas poderiam ser melhores lá, mas aqui no Reino Unido, as pessoas levaram isso muito mal… ou seja, para quê ‘incendiar’ a casa toda?”, questionou.

DESABAFO

Em entrevistas para divulgação de seu livro de memórias “Spare: O que sobra“, o Príncipe Harry parece estar pronto para se reconciliar com a família. O Duque de Sussex confessou que gostaria que seu pai, o Rei , e seu irmão, o Príncipe William, estivessem de volta em sua vida, mas

“Eles não demonstraram absolutamente nenhuma vontade de se reconciliar”, disse Harry. “Gostaria de ter meu pai de volta. Eu gostaria de ter meu irmão de volta”, justificou, afirmando que quer uma família e não uma instituição.

Ele ainda ‘acusou’ a família real de querer transformá-los, a ele e Meghan Markle, como os maus da história: “Eles acham que é melhor nos manter, de alguma forma, como os vilões”, alfinetou o duque de Sussex.

O livro de memórias do , “O que Sobra” [Spare] , e agora o Duque de Sussex afirma que tem material suficiente para fazer outro livro semelhante, com histórias de sua autobiografia que ele assegura que sua família nunca o teria perdoado por compartilhar.

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Harry admite que tiveram que recortar o livro em 50%, deixando para trás páginas polêmicas e sensíveis.

“O primeiro rascunho era diferente. Tinha 800 páginas e agora caiu para 400 páginas. Poderiam ter sido dois livros, coloque dessa forma. E o difícil foi tirar as coisas”, revelou ao diário “The Daily Telegraph” no sábado, 14 de janeiro.

“Há algumas coisas que aconteceram, especialmente entre mim e meu irmão, e até certo ponto entre mim e meu pai, que eu simplesmente não quero que o mundo saiba. Porque eu acho que eles nunca me perdoariam.”, reconhece.

Harry acrescentou que o livro foi escrito com o autor vencedor do Pulitzer, J.R. Moehringer, 58, depois que eles tiveram 50 chamadas de zoom para discutir seu conteúdo.

O duque de Sussex também disse ao Telegraph que teme que os outros “sobressalentes” de sua família acabem como ele, e confessou preocupação principalmente com um dos filhos do príncipe William, ser um herdeiro “sobressalente”.

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Ele acrescentou ainda sobre suas esperanças de que destacar sua dor em seu livro de memórias ‘Spare’ pudesse ajudar a princesa Charlotte e o príncipe Louis: “Embora William e eu tenhamos falado sobre isso uma ou duas vezes, e ele deixou muito claro para mim que seus filhos não são minha responsabilidade, ainda sinto uma responsabilidade. Desses três filhos, pelo menos um vai acabar como eu, o sobressalente. E isso dói, isso me preocupa.”, admite.

O filho mais velho de William, o príncipe George, de nove anos, é o segundo na linha de sucessão ao trono, atrás de seu pai, enquanto seus irmãos mais novos, Charlotte, de sete, e Louis, de quatro, são o terceiro e o quarto.

Pai de dois filhos, Harry acrescentou ao Telegraph que nunca permitiria que seu filho de três anos, Archie, passasse pelas experiências “traumáticas” que ele e seu irmão enfrentaram.

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