Morre Rainha Elizabeth II: Por que a monarca era tão amada?

rainha elizabeth ii posando sorridente de sacada em evento

O com , que faleceu na quinta-feira, 08 de setembro, deixando o cargo na qual ocupou por 70 anos e foi um dos reinados mais marcantes do Reino Unido, .

Em entrevista exclusiva ao OFuxico, Kleber Galerani, Docente dos Cursos de Direito da UNIFRAN e mestre em Relações Internacionais, contou os motivos : “A Rainha Elizabeth possuía um perfil bastante carismático, embora evitasse de entrar em questões polêmicas e dificilmente posicionava-se ideologicamente frente aos seus súditos”.

“Soube ela ao longo do seu reinado manter todo protocolo e o cerimonial fazendo com que a monarquia fosse respeitada, apesar de ter passado por crises e momentos difíceis, como é o caso da morte da princesa Diana em que houve uma série de ilações no sentido de que talvez ela teria sido muito fria nesse determinado período com a transição de século em que as grandes incertezas e mudanças no mundo a monarca representou este perfil de estabilidade, de segurança, de uma continuidade ao longo do tempo a despeito das grandes modificações que ocorriam no mundo”, revelou ele.

“Certo é que seu distanciamento dos principais fatos sociais demonstrando justamente essa segurança que traz para o Reino Unido e está estabilidade fizeram com que ela fosse respeitada não só dentro do seu país, mas também mundialmente”, completou o profissional.

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IMPACTO EM OUTROS PAÍSES

Rainha Elizabeth e seu Corgi (Reprodução/Instagram)Rainha Elizabeth e seu Corgi (Reprodução/Instagram)
Rainha Elizabeth e seu Corgi (Reprodução/Instagram)

Ainda na conversa, Kleber ressaltou como a Rainha Elizabeth II tinha uma importância mundial à frente da Inglaterra: “A Rainha tem uma importância direto em cerca de 25% dos países do mundo. Ela é a chefe da comunidade de nações que reúne 53 países no mundo, como a Jamaica, Canadá, Moçambique, Austrália”.

Sobre o Brasil, ele pontuou: “A influência da monarquia britânica pelo mundo é bastante acentuada de modo que, inclusive no Brasil possuía uma influência em particular, cultural. Ela visitou o nosso país no ano de 1968 e teve a oportunidade de conhecer o Rei Pelé, acompanhou também um jogo no Maracanã, esteve em Recife, Salvador, Brasília, São Paulo, Campinas e no Rio de Janeiro, assistiu um desfile de carnaval, inaugurou o MASP, além de ter dado o início simbólico as obras da ponte Rio-Niterói”.

“Por ocasião do bicentenário da independência que ocorreu agora em 7 de setembro, ela enviou uma mensagem ao chefe de Estado brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro com os seguintes dizeres, ‘Em meio a celebração da importante ocasião dos 200 anos de independência, gostaria de parabenizar Vossa Excelência e enviar minhas felicitações ao povo da República Federativa do Brasil, lembrando com carinho minha visita ao país em 1968,  e continuemos trabalhando com esperança e determinação para superar os desafios globais juntos’”.

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PARCERIAS COMERCIAIS COM O BRASIL

Galerani continuou: “Certo é que o Reino Unido é o vigésimo maior parceiro comercial do Brasil, na Europa ocupa o 7° lugar nas exportações e o 6° lugar nas importações brasileiras”.

“No campo dos investimentos, o Reino Unido ocupa o 2° lugar entre os países com maior investimento de potencial no Brasil, é um país que apoia nossa inclusão como membro permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, bem como o nosso ingresso na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)”, pontuou.

“Desse modo, há uma grande influência do Reino Unido também no Brasil e em particular essa morte nos afeta de forma substancial”, concluiu Kleber Galerani.

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