Nova acusação de estupro de uma menor complica a vida de P. Diddy
A situação do produtor e cantor Sean ‘Diddy’ Combs está se complicando cada vez mais com novas e graves acusações contra ele. Agora o ex-namorado de está sendo acusado de estupro coletivo e tráfico sexual de uma estudante de 17 anos quando ela estava no penúltimo ano do ensino médio, de acordo com um novo processo judicial descoberto pela coluna “Page Six”, do jornal “The New York Post”.
É a quarta acusação de agressão sexual feita contra o bilionário magnata da música em três semanas, e ocorre depois que ele resolveu o primeiro processo, com sua ex, a cantora Cassie, por uma quantia não revelada, depois que ela o acusou de anos de estupro e abuso.
Em uma postagem nas redes sociais, o cantor mostrou-se irritado: “JÁ É SUFICIENTE”, escreveu em letras garrafais.
“Nas últimas semanas, sentei-me em silêncio e vi as pessoas tentando assassinar meu personagem, destruir minha reputação e meu legado. Alegações repugnantes foram feitas contra mim, por indivíduos que procuram um pagamento rápido. Deixe-me ser absolutamente claro: não fiz nenhuma das coisas terríveis alegadas. Lutarei pelo meu nome, minha família e pela verdade”, avisou, assinando ‘Sean Diddy Combs’.
A última acusadora alega que ela tinha 17 anos quando foi drogada e estuprada por Combs, seu antigo gerente Harve Pierre e outro homem, ainda não identificado, em 2003.
O arquivo inclui uma foto da acusadora, conhecida como “Sra. Doe”, sentada no colo de Combs, então com 34 anos, e alega que a agressão a deixou com “sofrimento emocional significativo e sentimentos de vergonha que atormentaram sua vida e relacionamentos pessoais por 20 anos”.
Doe afirma no processo que ela estava no ensino médio e saía com amigos em um clube em Detroit, Michigan, em 2003, quando conheceu Pierre, o ex-presidente da Bad Boy Entertainment, de Combs, que lhe disse que ela era “gostosa” – e insistiu que seu “melhor amigo” e “irmão” Combs adoraria conhecê-la. Ele então ligou para Combs e colocou-a no telefone com a estrela, que lhe disse que ela deveria voar para Nova York com Pierre.
Ela concordou com isso, mas alega que foi forçada a fazer sexo oral com Pierre – que fumava crack – antes de embarcarem em um voo para o aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey.
Ao desembarcar, ela comenta que foi levada para o “Daddy’s House Recording Studio”, de propriedade de Combs e Bad Boy, onde foi atacada com drogas e álcool por Combs, Pierre e um terceiro agressor, que havia voado com ela e Pierre.
“À medida que a noite avançava, a Sra. Doe, de 17 anos, ficou cada vez mais embriagada, a ponto de não poder ter consentido em fazer sexo com ninguém, muito menos com alguém com o dobro de sua idade.”
O processo revela muitos detalhes sórdidos daquela noite, incluindo fotos da acusadora, no lugar e tempo, relacionados às acusações, e o caso já está sendo investigado.
Após Diddy compartilhar seu comunicado, o mesmo foi ‘curtido’ pela atriz Bijou Phillips, cujo marido, o ator de “That ’70s Show”, Danny Masterson está cumprindo pena depois de ser considerado culpado do mesmo delito de abuso sexual.
Acusações
Enquanto Sean ‘P.Diddy’ Combs conseguiu encerrar o processo por agressão sexual, chegando a um acordo milionário com sua ex, a cantora Cassie, uma mulher abriu um novo processo contra o rapper. De acordo com a denúncia, apresentada quinta-feira (23) na Suprema Corte de Manhattan uma mulher chamada Joi Dickerson-Neal afirma que o rapper de “I’ll Be Missing You” a estuprou e a drogou em 1991.
O processo alega que Dickerson, que na época era estudante universitária na Syracuse University, “concordou relutantemente em jantar mais cedo” com Combs.
“Durante o encontro, Combs a drogou intencionalmente, resultando em um estado físico em que ela não conseguia ficar de pé ou andar de forma independente”, afirma o processo. “Dirigindo-se primeiro para um estúdio de música onde ela não conseguia sair do carro, Combs foi até um lugar onde estava para agredi-la sexualmente.”
Embora Dickerson não tenha ido à polícia após o suposto incidente, ela afirma que mais tarde foi abordada por DeVante Swing – um membro do grupo de R&B Jodeci – que supostamente lhe disse que Combs estava compartilhando uma “fita de sexo” dos dois.
No entanto, Swing supostamente não buscou justiça para Dickerson devido ao medo de perder seu contrato com Combs. O processo afirma ainda que Dickerson abandonou a faculdade e foi internada em um hospital, por ideação suicida.
Em resposta às alegações, um porta-voz de Combs divulgou um comunicado à coluna “Page Six” do jornal “The New York Post”, dizendo: “Este processo de última hora é um exemplo de como uma lei bem-intencionada pode ser virada de cabeça para baixo. A história de 32 anos da Sra. Dickerson é inventada e não é credível”, disse o porta-voz, se referindo à Lei de Sobreviventes Adultos de Nova York, que permite que supostas vítimas de crimes sexuais entrem com ações civis, mesmo após o prazo de prescrição do delito.
“Sr. Combs nunca a agrediu e ela implica empresas que não existiam. Isso é puramente uma forma de ganhar dinheiro e nada mais.”