O que Meghan Markle e Michelle Bolsonaro têm em comum? Saiba tudo!

Meghan Markle saudando o público na saída do casamento, Michelle Bolsonaro no detalhe

Uma, pertence à Família Real britânica, mesmo com rusgas. Outra, faz parte do clã Bolsonaro, a família conservadora e defensora da moral e dos bons costumes, liderada pelo ex-presidente da República. Jair Messias Bolsonaro.  

Elas nunca se viram, não têm a menor relação, mas estão diante de uma coincidência daquelas totalmente “obra do acaso”

Em duas ocasiões distintas, usou joias oferecidas por um príncipe saudita, o que motivou polêmica no Reino Unido. Funcionários da família real disseram que as peças são da Chopard, joalheria que certifica o conjunto de Michelle Bolsonaro, apreendido no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

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A peça da Duquesa – um par de brincos de diamantes distribuídos em três filetes, em forma de candelabro – foi presente de casamento do príncipe saudita Mohammed bin Salman, em 2018.

A joia é semelhante à que foi apreendida ela Polícia Federal e que também seria um presente da monarquia da Arábia Saudita à então primeira-dama brasileira, .

Meghan Markle exibiu as joias em um jantar oferecido a ela e ao príncipe Harry em Fiji, em outubro de 2018, e depois no mês seguinte, no aniversário do príncipe Charles (agora Rei Charles), no Palácio de Buckingham.

Os advogados de Meghan Markle confirmaram que os brincos haviam sido dados pelo príncipe saudita, o que causou desconforto. Isso porque semanas antes de a duquesa usar as joias, Mohammed bin Salman havia sido acusado de mandar matar o jornalista Jamal Khashoggi dentro do consulado saudita na Turquia. A defesa de Meghan negou que ela soubesse das acusações contra bin Salman.

Não há relatos de que a própria duquesa de Sussex tenha se encontrado pessoalmente com o príncipe saudita em algum momento. . Dois meses antes, a então rainha Elizabeth II havia almoçado com integrantes da coroa saudita.

E AS JOIAS DE MICHELE BOLSONARO?

O governo Jair Bolsonaro tentou trazer ao Brasil em 2021, de forma irregular, joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões. As peças eram presentes do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

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Em outubro de 2021, uma comitiva brasileira foi ao Oriente Médio. Na volta da viagem, a comitiva desembarcou no Aeroporto de Guarulhos (SP), e as joias foram encontradas na mochila de Marcos André dos Santos Soeiro, então assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o conjunto envolve: colar, anel, relógio e um par brincos de diamantes.

POR QUE AS JOIAS FORAM APREENDIDAS?

As joias não forma declaradas à Receita Federal. Quando o então assessor de Bento Albuquerque passou pela alfândega, a Receita pediu a ele que colocasse a mochila no raio-x. Os agentes da Receita, então, decidiram revistar a mochila e encontraram as joias.

A lei determina que: para entrar no país com mercadorias acima de US$ 1 mil, o passageiro precisa pagar imposto de importação equivalente a 50% do valor do produto; quando o passageiro omite o item – como foi o caso do assessor do governo – tem que pagar ainda uma multa adicional de 25% do valor, Ou seja, se quisesse reaver as joias, Bolsonaro teria que pagar cerca de R$ 12 milhões.

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