Paciente que sofria de prisão de ventre descobre objeto no intestino após exame; veja foto
Equipe médica de Taiwan confirma que objeto motivou dores intensas e levou à realização de cirurgia de emergência.
Nesta sexta-feira (21), o Hospital Geral Dajia Li, em Taichung, Taiwan, informou que um homem procurou atendimento após três dias de prisão de ventre, inchaço abdominal acentuado e dores persistentes, situação que levou médicos a identificarem uma xícara de cerâmica alojada dentro do intestino por meio de um exame de raio-X. As informações são do O Globo.A equipe do Hospital Geral Dajia Li descreveu que a xícara apresentava cerca de 6 centímetros de largura e 8 centímetros de altura, com superfície completamente lisa, o que impossibilitou tentativas iniciais de remoção com instrumentos específicos. A laparoscopia foi descartada diante do risco de fragmentação da peça de cerâmica e de lesões internas graves.Com parte do intestino demonstrando comprometimento do fluxo sanguíneo, médicos concluíram que somente uma cirurgia de emergência sob anestesia geral permitiria retirar a xícara. O procedimento durou aproximadamente duas horas. O Dr. Wu Kunda e a equipe do Hospital Geral Dajia Li abriram o abdômen do homem, removeram a peça de cerâmica e realizaram uma colostomia temporária para garantir a eliminação intestinal durante o período de recuperação.O Dr. Wu Kunda relatou que o homem demonstrou grande constrangimento e não explicou a origem do objeto. “Inacreditável, até eu fiquei chocado quando vi”, afirmou o Dr. Wu Kunda. O homem apenas declarou que “não sabia” e que “foi um acidente”, além de admitir que tentou expulsar a xícara antes de buscar auxílio médico.Profissionais de saúde lembram que casos envolvendo objetos inusitados identificados por exames de imagem acontecem com frequência. No início deste ano, uma mulher de 35 anos de Edimburgo, na Escócia, engoliu a chave da porta da amiga durante uma noite de bebedeira, e radiografias mostraram que a chave havia alcançado o intestino grosso. Na Tanzânia, um homem de 44 anos descobriu, após procurar atendimento por causa de secreção nos mamilos, que convivia havia oito anos com uma faca cravada no peito, situação também identificada por exames de imagem.
