Pedro Scooby revela planos de aposentadoria e estipula objetivo
Surfista de ondas gigante, Pedro Scooby já está acostumado a ver o perigo de perto. No entanto, mesmo depois de passar por situações tensas, o atleta afirmou que nunca pensou em parar por medo.
“É o esporte que escolhi, sei o que quero. Penso em parar por idade. Teve gente que levou o surfe de ondas gigantes até os 50 anos, como Carlos Burle”, contou ele em conversa com a Quem.
“Já estou buscando outras coisas e outros investimentos para que eu consiga ter a mesma qualidade de vida depois que me aposentar. Vai ser antes dos 40, com certeza. Tenho notado que o surfista de onda gigante está em alto nível até os quarenta e poucos anos, e eu ainda estou em ascensão. Quando notar que estou no topo da minha carreira, é aí que quero parar“, revelou o ex-esposo de Luana Piovani.
“Não quero esperar que as pessoas me aposentem. Vou continuar surfando apenas por amor. Quero ter uma vida mais tranquila, acompanhar meus filhos, sem essa correria”, completou.
De acordo com Scooby, a paixão pelo surf começou aos 11 anos, quando ele morava em Curicica, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e ele levava cerca de uma hora para chegar na orla do Recreio. “Eu já competia e treinava todos os dias para isso, diferentemente de um cara que ia só aos fins de semana“, explicou.
O surfista ainda recordou: “São 20 minutos de Curicica à praia do Recreio de carro, mas a vida inteira eu fui de van. Demorava uma hora para chegar porque ia parando nos pontos. Isso quando a van não passava lotada, não parava ou não permitiam que eu entrasse com prancha. Só tenho a agradecer aos motoristas que pararam pra mim nesse tempo”.
Com a vida dos sonhos, Pedro Scooby revelou que não foi fácil chegar onde chegou. “Eu era o único surfista de Curicica. Foi muita força de vontade. Sempre acreditei em mim. Para meus vizinhos, eu era um vagabundo, drogado, e não seria nada na vida. Quem não conhece minha história diz que eu sou privilegiado, playboy… longe disso. Sou um cara que conquistou. Lutei, busquei. Fui feito por mim mesmo. Não teve alguém que me ajudasse e me desse toda uma estrutura”, disse.