Poeta laureado escreve homenagem póstuma à Rainha Elizabeth II
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Simon Armitage, poeta laureado do Reino Unido, responsável pela composição de poemas para eventos do Estado, publicou uma homenagem póstuma à rainha , , no Castelo de Balmoral, na Escócia.
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O romancista britânico intitulou a obra de “Tributo Floral”. Em entrevista ao programa da BBC Radio 4 ‘Today’, o dramaturgo disse que seu poema era uma maneira de ser “pessoal e escrever um poema de condolências, mas sem ser intrusivo”. Armitage disse ainda que a homenagem foi escrita como um acróstico duplo, o que significa que a primeira palavra de cada verso forma sua própria palavra quando você lê verticalmente – nesta, ambas as estrofes formam ‘Elizabeth’.
Tributo Floral
A noite chegará, por mais determinada que seja o fim da tarde,
Limes e carvalhos em seu último rubor verde, perolados na neblina de setembro.
Eu conjurei um lírio para iluminar essas horas, um sinal de agradecimento,
Zonas e auras de brilho suave emoldurando os globos brilhantes.
Uma promessa feita e mantida por toda a vida – esse foi o seu presente –
Por isso, aqui está um presente em troca, luva para alguns,
Cada touca brilhante guardada por folhas duras como lanças.
O país carregou-se inteiro em tuas mãos esguias,
Mãos que podem descansar, agora, aliviadas do peso de um século.
A noite chegou. Chuva nos lagos negros e Munros escuros.
Lírio do Vale, quase um homônimo, uma flor favorita
Entrelaçado com seus famosos buquês, o contido
Zelo e graça contundente de suas lanternas, cada inflorescência
Um sino silencioso disfarçando uma voz singular. Um novo dia
turvo Descortina sem coroa em picos remotos e parques públicos, e
Tudo gira nessas pétalas luminosas e raízes profundas,
Esse lírio que prospera entre o pináculo e a árvore, cujo brilho
Sustenta e brilha além da vida e da borda de sua flor.
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RAINHA DECIDIU COMO SERIA SEU CARRO FUNERÁRIO
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Enquanto o caixão da passa pelas ruas de Londres e é admirado por milhões de pessoas ao redor do mundo, um pequeno detalhe do carro funerário chamou a atenção: o veículo que leva o corpo da monarca foi projetado para ser iluminado por dentro, com objetivo de mostrar o caixão claramente. No entanto, o que muitos não sabem, é que isso foi, na verdade, ideia da rainha.
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Elizabeth especificou que o carro funerário Jaguar XJ, que foi personalizado para a ocasião, fosse usado anos antes de sua morte ao planejar eventos em torno do acontecimento. Assim, construído pela Wilcox Limousines no Reino Unido, o carro fúnebre tem acabamento em Royal Claret, a cor oficial dos veículos State e Royal
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O veículo preto ainda apresenta um teto alto e pilares finos, permitindo que as pessoas tenham a melhor visão do caixão à medida que Sua Majestade percorre as ruas de Londres. Além disso, há também uma claraboia no compartimento do caixão, que é bem iluminada para fornecer plena visão durante a noite.
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Ao ter a ideia para o veículo, o desejo da rainha era que as pessoas a vissem na morte como a viam em vida, e achava importante que, se o carro que levaria seu caixão fosse transportado no escuro ou em uma noite de inverno, o povo pudesse ver seu interior claramente.
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Vale ressaltar, também, que este veículo é diferente do que as pessoas viram quando a rainha estava na Escócia. Lá, seu caixão foi carregado por uma limusine Mercedes-Benz, fornecida pelo diretor funerário local, William Purvee. E, apesar de ser originalmente prateado, foi reformado para a cor preta, acomodando os protocolos reais.
CAIXÃO DE CHUMBO
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De acordo com o jornal The Times, o, feito de carvalho inglês e forrado de chumbo. O material é uma prática que acompanha os membros da família real há séculos e pode pesar até 250 quilos. Mas por que revestir o caixão com esse material?
O chumbo permite um fechamento hermético, fazendo com que a passagem de ar para dentro do local seja completamente bloqueada. Isso impede o movimento de partículas que podem acelerar da degradação do corpo por até um ano. O caixão será colocado em uma câmara e não enterrado.
Sabe-se ainda que nos registros da Abadia de Westminster constam que Elizabeth I (1533-1603) e Charles II (1630-1685) foram enterrados em moldes revestidos pelo metal, assim como o nobre Sir Francis Drake (1540-1596), famoso navegante e vice-almirante do Reino da Inglaterra, e o reverenciado compositor George Frederic Handel (1685-1759).
Ainda de acordo com a publicação, o público não poderá ver o rosto da rainha, uma vez que o caixão ficará fechado e coberto com a bandeira e insígnias reais. Um exemplo disto é a coroa real.
As alças de latão foram desenhadas exclusivamente para caixões reais, assim como a tampa, que leva as insígnias da monarquia britânica. “Não é algo que pode ser feito em um dia”, disse Leverton ao The Times.
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