Produtora dos shows do RBD no Brasil muda regras para venda de ingressos. Veja!

Live Nation se pronuncia sobre vendas de ingressos do RBD

O retorno do RBD aos palcos, após 15 anos da separação do grupo, virou um verdadeiro frenesi em toda a América. A princípio, a banda agendou 24 shows e agora já são 40, com a promessa de mais datas extras vindo por aí. Contudo, nem tudo são flores – os fãs de São Paulo que o digam.

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O Procon de SP exigiu explicações da Eventim, responsável pela venda dos ingressos, sobre denúncias de fraudes e um esquema com cambistas na bilheteria oficial do evento, no Pacaembu.

Cinco dias após a polêmica começar, a Live Nation, responsável por trazer o grupo para cá, se pronunciou e já confirmou novas regras para as vendas. Antes, o limite era de seis ingressos por venda. Agora, cada pessoa que entrar na bilheteria poderá levar no máximo quatro entradas.

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E não para por aí. A empresa também confirmou que a quantidade de ingressos disponível na bilheteria será maior do que no primeiro show (17 de novembro), com o objetivo de atender a todos que estejam na fila, principalmente os fãs acampados há pelo menos uma semana.

Outra atitude da empresa foi o reforço da segurança na área. Mais seguranças serão contratados para trabalhar no local e evitar fraudes ou o trabalho de cambistas. O policiamento também será reforçado, solicitou a empresa.

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A banda se manifestou oficialmente a respeito das polêmicas no Brasil. Em um comunicado publicado pela própria Live Nation, o quinteto agradece pelo esforço e reforçou que entendeu os desafios para a compra dos ingressos:

 “Queridos fãs do Brasil, estamos muito emocionados em ver todo o amor de vocês e a vontade de cantarem e dançarem ao vivo com o RBD por uma última vez. Também estamos atentos a tudo que estão compartilhando sobre os desafios para comprar ingressos”.

O texto continua:

“Solicitamos à Live Nation, produtora da turnê, que garanta a melhor experiência e segurança ao longo deste processo. A segurança e o bem-estar de vocês são nossa prioridade, portanto aqui estão alguns compromissos e mudanças estabelecidas pela Live Nation para a venda dos dois shows extras em São Paulo, que acontecerão nos dias 16 e 18 de novembro”.

ENTENDA A POLÊMICA

Na sexta-feira, 27 de janeiro, começaram as vendas oficiais para os primeiros shows do RBD no Brasil. Em nove minutos, os ingressos online disponíveis acabaram. Nas bilheterias presenciais, onde os fãs esperavam em uma longa fila há dias, o esquema com cambistas ficou evidente.

Em São Paulo, os criminosos tinham acesso por uma entrada lateral na bilheteria. De lá, chegavam a comprar 30 ingressos de uma só vez para os shows. O limite, até então, era de seis entradas por venda.

Às 14h, seguranças fecharam a fila e o público geral parou de ter acesso à compra. Apenas cambistas entravam e saiam, com o crime escancarado. Até as 17h, quando o período de vendas se encerravam, nenhum segurança deixou qualquer pessoa entrar para adquirir suas entradas.

Neste vídeo abaixo, podemos conferir um dos supostos vendedores clandestinos contando como funciona a venda. Sem se identificar ele fala:

“Me senti na obrigação de vir aqui e explicar o que está acontecendo. Essa semana eu estou levando ‘hate’ por ter comprado uma quantidade grande de ingressos para revenda. Isso já é combinado há um bom tempo (…) É combinado com a administração do evento, é uma coisa que a própria administração do evento entra em contato com a gente falando: ‘Tenho x ingressos para venda, você quer comprar para revender?’. É assim que funciona. Sempre trabalhei com revenda de ingressos. Trabalho com isto há tempos, mas, esse do RBD criou uma repercussão que nunca tinha acontecido.”

Em um comentário postado no Facebook, um fã, que não quis se identificar, denunciou o esquema e disse que tem parentes cambistas e falou tudo sobre o esquema, dizendo que tem uso de bots (robôs para várias funções, usados até para disparar fake news em alguns casos) e falando sobre valores:

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“Cambistas profissionais utilizam bots para comprarem ingressos em massa. Ele costumava dizer que sites oficiais não tem proteção contra este tipo de sistema e que quem trabalha com isto acredita que seja de propósito (…) Só dá para fazer isto com público que realmente compra ingressos, como Coldplay e Harry Styles. Daqui a pouco você pode ter certeza que pelo menos 70% dos ingressos estarão em sites de cambistas e pelo triplo do preço”.

Nestes dois vídeos, mostram que fãs protestam em um local aonde comprar ingressos com cambistas, e um deles mostra justamente no final todos gritando “justiça” e um dos vendedores clandestinos se irritando com a manifestação:

E, nesta outra sequência de vídeos gravados por uma fã, uma fila mostra o que supostamente seria para cambistas pegarem ingressos e venderem a um valor elevado. Também em outro momento, a fã grava um vídeo, onde mostra vários espaços vagos. Ela conta no tweet que quem invadiu foram os vendedores e que não foi feito nada para pará-los:

“O pessoal da Eventim pediu para avisar que 17h vai fechar para quem não tiver na fila. Só que a fila tem toda esta parte vaga onde podiam estar milhares de pessoas e não estão autorizando quem está lá no sol entrar”.

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