Psicanalista revela bastidores dos atendimentos no BBB 1. Saiba como era!

Luiz Alberto Py, Beatriz, Fernanda, Leidy Elin e Davi

Renomado psiquiatra e psicanalista, Luiz Alberto Py era a pessoa responsável por entender e amparar os 12 participantes da primeira edição do BBB, em 2002.

Ele lembra que a direção da época sugeriu colocar pay per view na casa dele, para ajudar nos atendimentos semanais com os brothers e sisters confinados. No entanto, ele recusou a possibilidade de ter acesso às câmeras em sua casa.

“Nunca coloquei câmera na casa de nenhum dos meus clientes. Volta e meia, eles (os participantes) falavam: ‘você viu aquilo?’. Eu dizia: ‘Não vejo, me conta’”, revelou ele, primeiramente.

Luiz Alberto Py alertou sobre apoio aos brothers

O psiquiatra, que atende há mais de 50 anos no Rio de Janeiro, “entrou na casa” para ajudar a produção bem como a direção do programa na seleção dos 12 participantes que inaugurariam o formato no país.

Era tudo novo naquele momento, e o médico achou por bem avisar que os confinados precisariam de apoio, sobretudo pelo ineditismo da experiência.

“Se você tranca um pequeno grupo de pessoas dentro de uma casa, incomunicável, sem informações do mundo, a vida mental dele passa a se concentrar exclusivamente na relação entre si. Todo o amor e ódio emerge ali. E também ciúme, inveja, solidariedade, as coisas tipicamente humanas. Foi uma experiência profissional muito rica. Achei interessante a ideia de participar daquilo”, contou ele ao jornal O Globo.

O que o profissional fez no BBB

Ao longo de três temporadas, assim sendo, o médico ficou no cargo. Além dos encontros semanais com os confinados, ele marcava pelo menos uma sessão fora da cassa, para ajudá-los, ao menos primeiramente, , a manejar a vida de subcelebridade.

“Pelo que vi, o maior impacto do ponto de vista emocional é exatamente o momento da saída. Ao sair, eles encontram um mundo que estabeleceu uma relação intensa com eles que não havia antes. Uma pessoa me disse uma vez: ‘eu imaginava que fossem me reconhecer, mas fiquei apavorada que as pessoas sabiam o nome dos meus filhos.’”, contou ele, por fim.

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