Rainha Elizabeth II decidiu como seria seu carro funerário
Enquanto o caixão da passa pelas ruas de Londres e é admirado por milhões de pessoas ao redor do mundo, um pequeno detalhe do carro funerário chamou a atenção. O veículo que leva o caixão da monarca, foi projetado para ser iluminado por dentro, com objetivo de mostrar o caixão claramente. No entanto, o que muitos não sabem, é que isso foi, na verdade, ideia da rainha.
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Elizabeth especificou que o carro funerário Jaguar XJ, que foi personalizado para a ocasião, fosse usado anos antes de sua morte ao planejar eventos em torno do acontecimento. Assim, construído pela Wilcox Limousines no Reino Unido, o carro fúnebre tem acabamento em Royal Claret, a cor oficial dos veículos State e Royal
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O veículo preto ainda apresenta um teto alto e pilares finos, permitindo que as pessoas tenham a melhor visão do caixão à medida que Sua Majestade percorre as ruas de Londres. Além disso, há também uma clarabóia no compartimento do caixão, que é bem iluminada para fornecer plena visão durante a noite.
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Ao ter a ideia para o veículo, o desejo da rainha era que as pessoas a vissem na morte como a viam em vida, e achava importante que, se o carro que levaria seu caixão fosse transportado no escuro ou em uma noite de inverno, o povo pudesse ver seu interior claramente.
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Vale ressaltar, também, que este veículo é diferente do que as pessoas viram quando a rainha estava na Escócia. Lá, seu caixão foi carregado por uma limusine Mercedes-Benz, fornecida pelo diretor funerário local, William Purvee. e, apesar de ser originalmente prateado, foi reformado para a cor preta, acomodando os protocolos reais.
CAIXÃO DE CHUMBO
De acordo com o jornal The Times, o, feito de carvalho inglês e forrado de chumbo. O material é uma prática que acompanha os membros da família real há séculos e pode pesar até 250 quilos. Mas por que revestir o caixão com esse material?
O chumbo permite um fechamento hermético, fazendo com que a passagem de ar para dentro do local seja completamente bloqueada. Isso impede o movimento de partículas que podem acelerar da degradação do corpo por até um ano. O caixão será colocado em uma câmara e não enterrado.
Sabe-se ainda que nos registros da Abadia de Westminster constam que Elizabeth I (1533-1603) e Charles II (1630-1685) foram enterrados em moldes revestidos pelo metal, assim como o nobre Sir Francis Drake (1540-1596), famoso navegante e vice-almirante do Reino da Inglaterra, e o reverenciado compositor George Frederic Handel (1685-1759).
Ainda de acordo com a publicação, o público não poderá ver o rosto da rainha, uma vez que o caixão ficará fechado e coberto com a bandeira e insígnias reais. Um exemplo disto é a coroa real.
As alças de latão foram desenhadas exclusivamente para caixões reais, assim como a tampa, que leva as insígnias da monarquia britânica. “Não é algo que pode ser feito em um dia”, disse Leverton ao The Times.
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