Regina Duarte é detonada por artistas após post ironizando Yanomamis

Regina Duarte

Nas últimas semanas, o caso da tribo dos Yanomamis por conta da desassistência que o povo teve durante o governo de Jair Bolsonaro, já que o ex-presidente tinha um posicionamento favorecendo aos garimpeiros, veio à tona. Isso facilitou a crise sanitária que matou muitos indivíduos e continua com números crescentes. fez uma publicação sobre o caso em suas redes sociais onde ironizou a cultura do povo e ainda escreveu o nome da tribo de forma errada:

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“A infância desamparada dos Ianonamis, uma gente criada à base de mandioca, feijão, verduras e peixe”.

Em sua publicação, muitos ex-colegas de profissão da atriz escreveram e repudiaram a fala. Elisa Lucinda escreveu: “Sua postagem é cruel. Onde foi morar a Regina amorosa que conhecíamos? Que postagem é essa?”, indagou a atriz.

Paulo Betti pediu respeito e relembrou que ela é mãe e avó: “Regina sua atitude é inexplicável! Você é mãe e avó! Respeite a inteligência de quem lê suas postagens e te seguem! Respeite o povo Yanomami!”

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Artistas se posicionam contra Regina Duarte (Reprodução/Instagram @reginaduarte)

Astrid Fontenelle também se manifestou e disse: “Desta vez, a senhora ultrapassou todos os limites da sanidade e moralidade. É imoral, cruel demais; Não se sensibilizar com a situação destas crianças é porque sua humanidade foi embora”.

Alessandra Maestrini fez um tweet e disse: “Que vergonha”.

Em um tweet compartilhado por um usuário que esbraveja contra a ex-ministra da Cultura é possível ver que José de Abreu diz: “Quando disse que você não valia nada, me criticaram”. Ângela Vieira pediu respeito e reiterou que o que vem acontecendo com a tribo é lamentável: “Regina, tenha respeito! O que está acontecendo com os Yanomamis não é um achismo, é um fato lamentável”.

EMÍLIO DANTAS DETONA REGINA E CASSIA KIS

A novela  e  parece não ter fim. Após as inúmeras polêmicas das duas, que entraram em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, e no caso de Cássia , revoltou parte da classe artística, e entre eles, , que volta as telinhas com “Vai Na Fé”, se pronunciou contra ambas em uma entrevista para a Folha de S. Paulo com a colunista Mônica Bergamo.

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Sobre o caso de Regina, Emilio analisa que ela pode estar sendo orgulhosa em não admitir que errou ao defender Bolsonaro e faz um questionamento:

“No caso da Regina, acho que é uma questão de orgulho, de não querer admitir que errou. A passagem pela secretaria da Cultura foi uma derrota na carreira dela. O ponto de vista dela é completamente equivocado, e ela continua defendendo. O que falta para a Regina enxergar a realidade? O Bolsonaro arrancar o braço de alguém?”.

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Já sobre Cássia Kis, ele assimila a mesma situação:

“Eu acho que a Cássia Kis cai no mesmo lugar da Regina Duarte. Acho que são problemas ultra pessoais, ultra particulares, que tomam a frente dessa questão. E tem também a postura do Bolsonaro, né? A forma como ele construiu essa figura política, muito galgada no paternalismo. [Como se ele fosse] o cara que vai resolver todos os problemas, o grande herói. Que sabe gritar e latir, mas não sabe o motivo.”

Quando a palavra artista foi usada para se referir aos atores bolsonaristas, Emilio diz que é contra, que eles podem ser setorizados, mas, que a palavra não cabe a eles, justificando:

“Acho errado chamá-los de artistas. Arte exige empatia. Eles podem ser atores, atrizes, apresentadores, empresários, enfim. Podem ser setorizados. Agora, artistas? Não tem como. É completamente inviável um artista concordar com qualquer coisa que tenha vindo desse tipo de ideologia.”

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