Renascer: Osmar Prado explica motivo de ter recusado atuar no remake

Osmar Prado com cachorro, atualmente, e imagem antiga, dele caracterizado como Tião Galinha, de Renascer, segurando uma gaiola

Personagem icônico de , Tião Galinha, um catador de caranguejo, se tornou emblemático na primeira versão do folhetim, exibida na Globo em 1993. À época, o papel era de .

Agora, contudo, está nas mãos de . Ele é acompanhado pela atriz Alice Carvalho, que viverá Joana, mulher do personagem interpretada por na primeira versão.

Na trama, Tião é um homem ingênuo e muito sonhador, que expressa o desejo de tirar a família da miséria. O apelido de Tião Galinha vem pelo fato de ele andar com uma galinha embaixo dos braços, na intenção de protegê-la.

Osmar Prado contou que até recebeu um convite para participar do remake de Renascer, mas preferiu recusar a proposta. O motivo? Para o ator, não seria uma boa escolha voltar ao universo da obra, em virtude do enorme sucesso de seu personagem na versão original.

Renascer versão de 1993 - Teresa Seiblitz e Osmar Prado
Teresa Seiblitz e Osmar Prado na versão original de Renascer – Foto: TV Globo

Qual seria o papel de Osmar Prado no remake de Renascer

O convite, entretanto, não seria para interpretar o mesmo papel. Apesar disso, Osmar Prado afirmou que temia que sua presença no elenco interferisse na criação de Irandhir Santos.

 

“Fui sondado para fazer o papel representado brilhantemente por Nelson Xavier e agora pelo também magnífico Matheus Nachtergaele”, revelou o veterano, em referência ao comerciante Norberto.

A criação agora é outra, o ator é outro. Não pode haver interferências. Se fosse uma novela inédita, talvez tivesse aceitado”.

O artista ainda comentou que Irandhir viveu, em Pantanal, um personagem que já havia sido dele no original da trama: “Fizemos Pantanal e outros trabalhos juntos. Sempre estivemos próximos. Chegamos a pensar em fazer uma peça, mas acabou não indo para frente. Acho que a escolha foi brilhante, assim como a do Matheus para o Norberto. São atores de excelência”, elogiou o veterano.

Boas lembranças

As recordações da trama, gravada e exibida em 1993, são as melhores. Osmar contou que na época estava envolvido em várias frentes de trabalho.

“O Benedito Ruy Barbosa me convidou, e eu já tinha trabalhado com o Luiz Fernando Carvalho, com parcerias muito frutíferas. Na época, eu estava mergulhado na história da Guerra de Canudos. Então, tudo conspirou a favor. Eu mergulhei no Tião Galinha. Por onde eu passava nas ruas, as pessoas me paravam para falar sobre esse trabalho”, disse ele ao jornal O Globo.

Ainda assim, o artista saiu da novela antes do previsto. “Pedi para antecipar a morte porque bati de frente com um executivo. Benedito me ligou e perguntou se eu gostaria que ele interviesse. Respondi: ‘Não, quero que mate o personagem, já que ele vai morrer mesmo’. Aí fui para São Paulo fazer teatro”, finalizou.

Tião Galinha e o Cramulhão

Na trama, Tião Galinha “agarrou amor” pelo Cramulhão. Ao saber que era possível criar um capetinha em uma garrafa de vidro e, assim, ter sorte e riqueza, ele quis o dito cujo.

Sonhando em dar uma vida de conforto a Joana, Tião procurou saber como conseguir o demo na garrafa.

José Inocêncio, papel de Antonio Fagundes na trama original e de Marcos Palmeira atualmente, deu as instruções, que ele seguiu à risca.

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