Repórter incomodava mulheres na Globo antes de vazamento de vídeo íntimo

A entrevista que o ex-repórter da Globo Thiago Asmar deu ao canal de Raiam Santos no YouTube repercutiu bastante. Na conversa, ele deu sua versão sobre a saída da emissora, após vazamento de um vídeo íntimo, e revelou ter sido acusado de machismo.
Porém, segundo informações do UOL Esporte, funcionários do canal relataram que as atitudes do jornalista já incomodavam antes mesmo da polêmica. Na época, houve mobilização a respeito do ocorrido, mas não teve abaixo-assinado, conforme o jornalista afirmou.
Além disso, um grupo de pessoas, formado pela maioria de mulheres, decidiu conversar com a direção da Globo para entender por que empresa não se preocupava com o ambiente de trabalho no qual um repórter que teve um vídeo íntimo vazado e habitualmente explanava a intimidade alheia continuava atuando impunemente.
Depois da situação, Thiago Asmar continuou na emissora, trabalhando normalmente ao lado de pessoas que se sentiam incomodadas com o comportamento e atitudes dele.
A publicação esclareceu ainda que o jornalista tinha o costume de contar abertamente sobre seus encontros, exaltando detalhes íntimos, usando palavreado obsceno e mostrando imagens de mulheres que gravava sem consentimento.
Na entrevista que reaqueceu o caso do vazamento do vídeo íntimo, após quatro anos, Asmar relatou que um grupo fez um abaixo-assinado pedindo sua demissão: “Eu fui encostado, fiquei na geladeira. Eu botava a cara, eu ia para a redação da Globo. Eu ia trabalhar, e as mulheres frustradas que eu nunca azarei, que eram ruins, ficavam incomodadas com o meu machismo, fizeram abaixo-assinado para eu ser demitido”.
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