Rodrigo Hilbert expõe incômodo com comportamentos masculinos e explica por que preferiu se afastar de amigos
No programa "TeraPira", o apresentador contou que deixou de conviver com muitos homens ao perceber atitudes que já não combinam com seus valores
Rodrigo Hilbert abriu o jogo sobre uma mudança importante na sua vida pessoal. Durante o episódio desta quarta-feira (26) do TeraPira, atração comandada por Fernanda Lima, o apresentador revelou que decidiu se afastar de antigos amigos depois de perceber atitudes machistas que, segundo ele, já não fazem sentido no seu cotidiano.Hilbert explicou que o distanciamento aconteceu aos poucos. Com o passar dos anos, ele começou a notar comportamentos que chocavam diretamente com o que acredita hoje. “Me afastei muito dos homens, quase não tenho amigos”, contou ao refletir que certas posturas, comuns entre muitos homens, deixaram de representar aquilo que ele busca para si, especialmente no que diz respeito ao machismo estrutural.Durante a conversa, o ator comentou que essa incompatibilidade de valores também aparece dentro da própria família. Ele citou, por exemplo, o avô, que considerava extremamente carinhoso, mas que ainda reproduzia ideias machistas presentes em gerações anteriores. Para Hilbert, isso mostra o quanto essas práticas estão enraizadas na sociedade.O apresentador aproveitou o bate-papo para falar também sobre agressividade masculina. Segundo ele, muitos homens associam força à postura agressiva, mas acabam ficando ainda mais frágeis emocionalmente ao agir dessa forma. Hilbert defendeu a importância de uma masculinidade mais acolhedora, sensível e aberta ao diálogo, e destacou que buscar ajuda não deveria ser visto como sinal de fraqueza.Fernanda Lima reforçou o discurso do marido e contou que Hilbert faz questão de mostrar aos filhos que homens podem, e devem, expressar sentimentos, participar de tarefas domésticas e se conectar com atividades tradicionalmente vistas como femininas. Para ela, essa postura ajuda a quebrar ciclos e construir novas referências para as próximas gerações.
