Sikêra Jr entra com ação contra Xuxa após ser processado pela apresentadora
RedeTV! fez uma declaração polêmica no Alerta Nacional, quando exibiu um homem estuprando uma égua. Na época, ele riu da situação e ainda chamou dois membros do seu programa para simularem a cena.
Ao ver a repercussão nas redes sociais, a loira criticou a atitude do jornalista e apontou o caso como apologia à zoofilia. Em seguida, Sikêra detonou a antiga contratada da Record em seu programa.
Ele a chamou de pedófila, usando como argumento o fato dela ter atuado no filme Amor Estranho Amor (1982), e a acusou de fazer apologia às drogas, após ter declarado numa entrevista que a mãe, dona Alda Meneghel, fazia uso de maconha medicinal para amenizar sintomas de doença degenerativa.
O apresentador ainda afirmou que Xuxa incentiva as crianças a “safadeza, p*taria e s*ruba” por ter lançado o livro Maya, o Bebê Arco-Íris, que retrata a história de uma garotinha que tem duas mães.
“Repostei fazendo a pergunta: onde está a graça? E reafirmei: zoofilia é crime. Pois bem, o tal senhor, em vez de ver o erro que fez e se desculpar com as famílias que veem seu programa, começou a me atacar, me chamando de pedófila e ex-rainha. E mais, disse que ensinava crianças a não deixarem ninguém tocá-las em certos lugares do corpo“, escreveu ela em sua coluna na revista Vogue, em outubro.
Em seguida, a eterna Rainha dos Baixinhos levou o caso à Justiça, alegando que “o conteúdo exibido e prolatado pelo requerido é calunioso“. Xuxa afirma que os comentários do funcionário da RedeTV! “não se tratam de liberdade de expressão, mas de abuso de direito“.
Pois bem, segundo o portal Notícias da TV, que teve acesso ao processo, a defesa do jornalista entrou com uma ação de reconvenção, o que também coloca a artista na condição de ré.
Em entrevista ao site, a especialista em Direito Civil, a advogada Patricia de Mendonça da Silva, que não tem ligação com a disputa judicial entre os apresentadores, explica como funciona uma ação de reconvenção. “A reconvenção é uma ação do réu [no caso, Sikêra Jr] contra o autor [Xuxa]. Neste caso, o autor passa a, também, ser réu; assim como o réu passa a, também, ser autor. O réu utiliza o mesmo processo para fazer um novo pedido. É uma forma de ataque, não de defesa“, apontou a profissional.
No caso que está sendo analisado pela 45ª Vara Cível de São Paulo, a defesa de Xuxa solicitou uma indenização de dano moral de R$ 500 mil – que ela pretende doar a instituições de caridade. Na reconvenção, os advogados de Sikêra querem provar que ele também foi alvo de ataques.