Yasmin Brunet fala de macumba e magia em falsa acusação de tráfico humano
(Atualizada às 15h41)
Yasmin Brunet foi às redes sociais, nesta quinta-feira, 27 de outubro, falar a respeito de sua ida à Delegacia de Crimes Cibernéticos, na região central de São Paulo, na data de ontem.
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Em um longo desabafo, a modelo afirmou que foi ao local formalizar ações contra três mulheres que envolveram o nome dela em uma . “Não falei nada antes, porque não achei que uma coisa tão sem nexo, tão sem noção fosse tomar a proporção que tomou. Queria deixar claro que eu procurei a delegacia com o meu advogado, Robson Cunha. Não fui depor e nem esclarecer nada. Procurei para dar entrada e formalizar as ações contra as três mulheres que cometeram crimes contra a minha honra”, começou ela.
Na sequência, Yasmin detalhou a respeito de uma discussão na web que a levou a abrir o processo: “Vou explicar como envolveram meu nome nessa história. Li uma matéria sobre duas meninas brasileiras que estavam sendo procuradas pelas famílias, porque supostamente tinham desaparecido. Coincidentemente, quando entrei no Instagram em uma dessa meninas, uma delas, a Letícia, tinha iniciado uma live. Eu entrei na live dela, e lendo os comentários das pessoas tentei entender o que estava acontecendo e fiz o seguinte comentário: ‘Se você estiver bem, vire seu telefone e mostre o quarto em que está para a gente saber que você está bem, porque tem muitas pessoas preocupadas com você. De fato, estava preocupada com ela pelas coisas que tinha lido e pelas coisas que tinham me falado. Logo em seguida, ela ficou chateada e encerrou a live”, contou.
E seguiu. “Então, a Kate a Luz, que está com essas duas meninas brasileiras fora do Brasil, fez um post querendo amaldiçoar a minha vida com macumba, magia – palavras dela. Começou a me acusar de várias coisas, falar coisas sem sentido algum, sem nexo. Em seguida, essas meninas se juntaram e inventaram, começaram com essa acusação, esse crime contra a minha honra, dizendo que eu tinha colocado elas em cativeiro com homens armado na porta. Elas cometeram um crime, mentiram, me acusaram de coisas absurdas, achando que a internet é uma terra sem lei. Mas isso não é verdade”, desabafou Yasmin.
Em outro trecho, a modelo fez questão de frisar que não se brinca gratuitamente com o nome das pessoas e que existe leis na internet.
“Vou fazer questão de mostrar para elas que na internet existem leis que precisam ser seguidas. Isso não é uma brincadeira que se faz com alguém. Esse tipo de acusação seríssima não é o tipo de brincadeira que se faz com alguém. Elas até desmentiram isso, dizendo que era brincadeira. Todo esse caos que elas criaram, inclusive me ameaçaram. A Kate a Luz fez uma live dizendo que me encheria de porrada se me visse, que era para eu ir com meu advogado e polícia, que se eu fosse sozinha ela me encheria de porrada e que eu não poderia fazer nada sobre isso. Bom, estou fazendo, dei entrada e vou até o final para mostrar para elas que existem leis na internet, que esse tipo de coisa jamais deveria ser levado como brincadeira”.
E concluiu. “Como vocês podem ver, essa história não faz sentido algum. Elas já desmentiram as acusações delas, inclusive vou deixar aqui no post para vocês verem a forma como elas desmentiram, como se fosse uma brincadeira. Acontece que no mundo real isso não é uma brincadeira. Foram acusações seríssimas e gravíssimas. Se elas pensaram que eu não ia fazer nada, que ia deixar por isso mesmo, se enganaram. Já fui à delegacia com o meu advogado dar início à ação contra essas três mulheres. Acredito na justiça, e espero que tudo isso seja resolvido o mais rápido possível”.
A assessoria jurídica de Yasmin enviou um comunicado oficial sobre o caso. Leia na íntegra:
“A modelo e influenciadora Yasmin Brunet deu entrada ontem (26) nas ações que visam reparar todos os danos que ela sofreu nas últimas semanas, devido às falsas acusações de tráfico humano. Ela compareceu à Delegacia de Crimes Cibernéticos para realizar, numa esfera criminal, a ação de responsabilizar as meninas que fizeram todo tipo de acusações levianas, inverídicas e irresponsáveis em relação à honra dela. O delegado identificou ali, de forma preliminar, crimes de calúnia, injúria e ameaça praticados contra Yasmin. A partir de então, agora, vão ser objetos de um inquérito policial em que vai ser averiguado mais a fundo a ocorrência desses crimes. Concomitante a isso, a modelo também deu entrada na esfera cível nas ações de reparação de dano moral e material. Além de eventuais lucros cessantes, que são os trabalhos que ela possa ter perdido em razão do dano à imagem que ela sofreu.
Tudo isso visa não apenas uma reparação ao dano causado à imagem de Yasmin, mas que as pessoas também passem a ter a noção de que, mesmo sob o pseudo “anonimato”, os ataques que são feitos na internet geram consequências e que existem formas de localizá-las e responsabilizá-las por seus atos.”
ENTENDA O CASO
Tudo começou quando os pais de Desirrê Freitas iniciaram uma campanha na internet em busca da filha, que supostamente estaria desaparecida em outro país. A principal suspeita é de que a moça estaria a trabalho da influencer Kat Torres, porém Letícia Maia, amiga de Desirrê, acusou Yasmin Brunet.
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“Fui traficada e sequestrada, não pela Kat, mas pela Yasmin! Ela tem um esquema de prostituição aqui fora! A Desirrê está em poder dela”, disse ela. Em outra postagem, Letícia afirmou que tem provas disso e que o esquema liderado por Yasmin movimenta milhões de dólares.
“Vou arriscar minha vida para contar aqui tudo, mas preciso salvar a Desirrê. A Yasmin, o Luiz, o meu pai… estão todos envolvidos. Vocês não têm noção do que está acontecendo com as meninas”, disse ela, se referindo ao jornalista Luiz Bacci, da Record.
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